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Na prática, como é um golpe bancário por e-mail

E nesta semana aqui no Seguinte: nós vamos falar de Phishing. Você já ouviu dizer? Provavelmente não por este nome, mas na prática são aqueles e-mails que supostamente são enviados por bancos pedindo seus dados, e inventando histórias mirabolantes sobre sua conta-corrente (você pode nem ser correntista daquele banco), mas na verdade essas comunicações se tratam de um GOLPE!

Voltando ao termo, Phishing quer dizer pescaria, ou seja, os fraudadores enviam estes e-mails em massa buscando que algum usuário ainda caia neste velho golpe.

Os endereços de e-mail das possíveis vítimas são conseguidas através de acessos escusos a bancos de dados, a qual as pessoas estão cadastradas como em empresas e até órgãos governamentais.

 

A ação

 

Os bandidos virtuais então copiam o logotipo do banco e seus sites, e montam um e-mail que a primeira vista parece ser algo verdadeiro. Na mensagem é muito provável que seja pedido que você “recadastrasse” seus dados sob pena de bloqueio da sua conta e a cobrança de uma multa.

É aí que entra outro termo do mundo da vagabundagem virtual, a Engenharia Social.

Suponhamos que você acredite nessa história, você vai clicar no link que te mandaram (os domínios parecem ser do banco para dar mais “credibilidade”) e vai colocar dados muito sensíveis da sua conta como exemplos abaixo:

: Senha do cartão de débito, crédito e de saque;

: Senha do acesso ao internet banking;

: TODAS as chaves do cartão de segurança.

 

Agora com estes dados em mãos, os golpistas acessarão a sua conta pela internet e vão transferir todo o dinheiro que você tiver lá para a conta de algum laranja que faz parte do esquema de roubo.

Qual é o procedimento agora? Primeiro, você deve ter em mente que os bancos não fazem contatos por e-mail e também não pedem dados como senhas e códigos de segurança. Sabendo disso você já evita uma dor de cabeça futura. Qualquer contato é feito pela agência ou por carta.

Sabemos que quem foi vítima do golpe registra a ocorrência na Polícia Civil e posteriormente pede ressarcimento ao banco pelo prejuízo, mas a instituição pode negar o pedido alegando que sempre alerta aos clientes sobre não repassar dados a terceiros.

Quem acha que os ataques de Phishing ou pescaria é só golpe bancário, se engana.

Há também golpistas que nos mesmos moldes citados acima enviam “intimações” da Polícia Federal dizendo que você está sendo investigado e que precisa clicar no e-mail, aí não tem roubo de grana, mas tem outras dores de cabeça de igual proporção.

Resumindo: desconfie de qualquer mensagem que peçam dados pessoais e bancários e prefira tratar estes assuntos pessoalmente ou por outro meio seguro.

Usando dados fictícios, o Seguinte: “caiu” em um dos golpes bancários e mostra com profundidade aos nossos leitores sobre do quê se trata o Phishing.

Curiosamente, um dos golpes que tivemos acesso dizia que a nossa suposta conta-corrente teria sido bloqueada automaticamente por motivos de segurança, mas que o bloqueio estaria sendo amparado pela lei 8070/90 artigo 6. Fomos pesquisar o que dizia a tal lei e nos deparamos com o Código de Defesa do Consumidor (CDC) que trata sobre os Direitos Básicos do Consumidor e não havia nenhuma linha neste artigo sobre “deveres”, o que caracteriza uma fraude escancarada.

Veja o golpe, abaixo, em imagens.

Até a próxima!

 

 

 

 

 

 

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