A bola sobre o finado Mercado Livre em Gravataí foi rifada e Dimas Costa (PSD) e Luiz Zaffalon (MDB) a dividiram nos momentos mais polêmicos dos 7 minutos que todos os prefeituráveis de Gravataí tiveram para falar na tarde desta terça, de forma remota, na RDC TV.
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A gigante da logística entrou na pauta em um ‘pega’ entre Dimas e Guilherme Macalossi, um dos apresentadores ao lado de Claudio Andrade. Quando o candidato disse que teria interlocução com os governos Jair Bolsonaro e Eduardo Leite, o jornalista questionou se os adversários não teriam.
– O senhor não conhece a realidade de Gravataí – disse o prefeiturável.
O comunicador lembrou que a RDCTV cobriu a polêmica ‘perda’ do Mercado Livre.
– Onde o prefeito Marco Alba optou pelo confronto e não pelo diálogo com o governador – emendou Dimas.
Após o encerramento da participação, com óbvio endereço, Guilherme Macalossi fez crítica a candidatos que dão “carteiraço” em jornalistas que fazem perguntas.
A bola do Mercado Livre voltou a rolar do apresentador para Zaffa, que então culpou o governador pela perda da ‘Ford da logística’ e disse que o governo Marco Alba não foi responsável pela perda de nenhum investimento em nove anos frente à Prefeitura:
– Como secretário sempre cuidei disso. Hoje mesmo a Log começou obras de investimento de R$ 60 milhões e 250 empregos.
Além dos dois citados, Anabel Lorenzi (PDT) fez um ‘remember 2016-2017’, insistindo na pauta do cancelamento do programa pedagógico que custa R$ 5 milhões ao ano, e apresentando-se como candidata que vai retomar programas dos governos de Daniel Bordignon; Jairo Carneiro usou de um discurso ‘PT anos 90’; Claiton Manfro (PL) intercalou do terapeuta das práticas integrativas ao candidato que promete hospital e Tamires Paveglio (PSOL) fez a lacração da oposição sem vergonha de ser esquerda.
Ao fim, sem torcida ou secação: se em debates com tantos candidatos já é difícil para o eleitor aproveitar algo, nessas sabatinas de minutos o que fica são os Grandes Lances dos Piores Momentos, o meme, o trecho editado para o político postar, ou ser a vítima dos adversários.
O resto é parole, parole, parole.
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