NEGÓCIOS

Negócio bilionário do Grêmio tem DNA gravataiense: o que Marcelo Marques vai investir na compra de direitos da Arena

Marcelo Marques (E), na tarde deste sábado, com Rafael do Argeu, bar mais tradicional dos gremistas em Gravataí, na parada 79

O pré-candidato à presidência do Grêmio, Marcelo Marques, gravataiense dono da Marquespan, anunciou na última sexta-feira (11) a compra dos créditos da Revee e dos direitos de gestão da Arena Porto-Alegrense, marcando o início de um processo que pode levar o estádio definitivamente para as mãos do clube.

O colunista do GZH, Jocimar Farina, detalhou há pouco os valores envolvidos: R$ 50 milhões pela gestão da Arena (em nove parcelas) e R$ 80 milhões pela aquisição dos créditos da Revee, detentora de dois terços do financiamento da construção.

Apesar do avanço, a Arena ainda não é oficialmente do Tricolor. Conforme também apurou GZH, o Grêmio aguarda a formalização dos termos do acordo para prosseguir com as próximas etapas. A transição deve se estender até dezembro deste ano.

Os próximos passos

Em Tudo o que se sabe até agora sobre a compra da gestão da Arena, reportagem publicada na noite deste sábado, GZH antecipou os próximos passos do negócio.

1. Troca de chaves entre Arena e Olímpico: Com a alienação fiduciária do estádio resolvida, o Grêmio poderá transferir a posse do terreno do Estádio Olímpico para as empresas Karagounis e OAS 26. Em troca, o clube receberá a posse definitiva da Arena e os direitos de gestão.

2. Aprovação do Conselho Deliberativo: O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, afirmou a GZH que as comissões do Conselho Deliberativo serão convocadas para analisar a proposta. Se aprovado, o caso seguirá para uma reunião plena do Conselho.

3. Resolução das pendências judiciais: Guerra destacou que há ações judiciais em aberto que precisam ser homologadas. “Isso só será feito por quem tem a caneta na mão. No caso da gestão, os proprietários são a Karagounis e a OAS 26. Precisaremos da assinatura deles”, explicou ao site.

Obras no entorno e dívidas tributárias

A OAS 26, uma das controladoras do terreno da Arena, propôs ceder parte da área à prefeitura. Segundo Farina, em contrapartida, o município assumiria as obras do entorno do estádio e liberaria licenças para a construção de 11 novas torres no condomínio Liberdade, vizinho à Arena.

Além disso, Grêmio e OAS têm uma dívida de R$ 25 milhões em impostos (IPTU do Olímpico e ITBI da Arena) com a prefeitura. Guerra reconheceu, também a GZH, a necessidade de resolver a questão antes da troca de chaves: “Se for um entrave, faremos o que estiver ao nosso alcance”.

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