opinião

Nos números, Santa Casa melhorou hospital de Gravataí; estatísticas e o que vem por aí

Julio Matos, diretor geral da Santa Casa, no evento desta sexta no Sindilojas

Ao menos nas estatísticas, as coisas melhoraram em um ano de Santa Casa em Gravataí. O balanço apresentado pela direção executiva nesta sexta, no Sindilojas, mostra que o SUS atendeu mais em cirurgias, exames de diagnóstico e consultas médicas do que o ano anterior.

E quatro projetos permitem boas perspectivas no horizonte daquele que é o único hospital de Gravataí.

1. 

Parceria com a Unisinos para que médicos residentes atuem no Hospital Dom João Becker.

2.

O prédio locado à esquerda de quem chega ao hospital se tornará um centro de especialidade. Privado, mas que permitirá ampliar o atendimento pelo SUS nas atuais dependências do HDJB.

3.

A emergência será ampliada em direção aos fundos, com pelo menos 20 leitos de UTI.

4.

É projetado, em até cinco anos e ainda sem estimativa de leitos e especialidades, a construção de um ‘novo hospital’, ao estilo dos do ‘complexo’ da Santa Casa em Porto Alegre: o Bárbara Maix, nos prédios dos fundos.

 – O primeiro grande resultado alcançado foi a não-descontinuidade de nenhum dos serviços assistenciais do hospital. Ao contrário, houve melhorias, como a duplicação dos plantonistas pediátricos 24h, a disponibilização de novas especialidades, a mudança de protocolos no modelo Santa Casa e a aquisição de 250 novos computadores que agilizarão os processos internos – disse Julio Matos, diretor geral da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.

O médico apresentou indicadores dos últimos 12 meses, com crescimento no atendimento do SUS em consultas eletivas e internações (10%) e no número de cirurgias (20%), passando de 3.236 (ago/17-jul/18) para 3.984 (ago/18-jul/19).

Siga a apresentação na íntegra, em gráficos, clicando aqui.

Analiso.

Não se trata de defender ou torcer contra governo, e, no caso, secar pobre, já que são os que mais usam o SUS, até porque ainda é pouco tempo para sentir a mudança. A própria ‘grife’ Santa Casa cria uma expectativa infactível quando se trata de saúde pública. Mas, pelo menos nos números, e nas prioridades dos projetos anunciados para gargalos da saúde de Gravataí, como cirurgias e emergência, parecem boas as perspectivas.

São evidências que justificam a aposta do prefeito em ampliar em R$ 10 milhões o contrato, chegando a R$ 40 milhões em dinheiro público para o hospital atender pelo SUS.

Sinta-se já, ou não, os reflexos do esforço de Marco Alba, inegável é que pelo menos a Santa Casa tem portas abertas para o SUS. Outro grupo que queria comprar o Becker só atenderia particular e convênio. Um ‘Moinhos de Ventos’ é bom, mas só para quem pode pagar.

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