Siga nota do PSB de Gravataí, e abaixo comento.
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A Executiva Municipal do PSB, reunida dia 25 de março de 2019, emite a presente nota sobre o projeto de lei 19/2019, que prevê a extinção do Ipag Saúde:
Entendemos que há no país uma tentativa de criminalização dos servidores públicos, colocando em sua conta o déficit decorrente da má gestão dos governos. Em Gravataí há, ainda, o agravante da clara tentativa de desmonte do Ipag nos últimos anos por parte do governo Marco Alba, que retirou os representantes dos trabalhadores da direção, mantendo apenas seus indicados (CCs) como diretores do Instituto, ao mesmo tempo em que aumentou sem planejamento o valor pago aos serviços. A ausência de reposição salarial do funcionalismo há mais de cinco anos é outro agravante, já que a contribuição ao Instituto é proporcional ao salário. O déficit dos últimos anos é, portanto, fruto da má gestão da atual diretoria do Ipag e da falta de reposição salarial do funcionalismo.
Os servidores públicos de Gravataí, responsáveis pelo atendimento na educação, na saúde e outras áreas estratégicas, são os contribuintes majoritários do Ipag Saúde. Com a extinção do mesmo, esses servidores e seus dependentes, que também pagam contribuição, somariam mais de 10 mil pessoas a ingressarem no Sistema Único de Saúde, que hoje já não comporta a demanda da nossa população.
Além do colapso na saúde, há o prejuízo à economia do município, tendo em vista que cerca de 80% dos prestadores de serviço do Ipag são de Gravataí.
Entendemos que com diálogo e gestão eficiente é possível contornar a situação e sanar as contas do Ipag Saúde, assim como também é possível garantir um sistema de saúde que atenda com qualidade e dignidade nossa população, que hoje clama por melhor atendimento.
A manutenção do Ipag Saúde não é privilégio, como tenta vender o governo Marco Alba. É a garantia de respeito ao servidor que presta serviços aos cidadãos e cidadãs de Gravataí.
Assim, o Partido Socialista Brasileiro, através de sua Comissão Executiva Municipal de Gravataí, define posição contrária à extinção do Ipag Saúde.
(…)”
Comento.
O PSB votar contra a extinção do Ipag Saúde é o cachorro fazendo golden shower no poste. Já aprovar uma decisão de executiva é obviamente uma arapuca para Wagner Padilha. Se ele votar com a base do governo Marco Alba (MDB), como já fez em mais de uma oportunidade, o partido presidido por Paulo Silveira abre processo de expulsão contra o vereador.
Mas nesse buraco Wagner não vai escorregar. Já confirmou ao Seguinte: que vota em conjunto com a oposição, contra a extinção do plano de saúde que atende 10 mil pessoas entre servidores ativos, inativos, pensionistas e familiares.
Marco Alba terá que contar com os 12 votos de sua base formal.
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