A nova eleição de Cachoeirinha, que acontece dia 30 de outubro, junto ao segundo turno, deve ter um teto de gastos próximo a R$ 850 mil por candidatura.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ainda não divulgou as regras da eleição suplementar, mas, por se tratar de uma eleição suplementar, deve respeitar a mesma organização da eleição de 2020.
Segundo a Lei das Eleições (artigo 18-C), o limite de gastos das campanhas dos candidatos a prefeito deve equivaler ao limite para os respectivos cargos nas eleições anteriores, no caso de 2016, atualizado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para as eleições de 2020, a atualização dos limites máximos de gastos atingiu 13,9%, que correspondeu ao IPCA acumulado de junho de 2016 (4.692) a junho de 2020 (5.345). O teto foi de R$ 753.663,37. A correção dos últimos 12 meses deve elevar o limite a R$ 844.102,97.
Na eleição de 2020, os candidatos gastaram mais de um milhão de reais.
Miki Breier, da coligação Cachoeirinha do Futuro (PSB / MDB / SOLIDARIEDADE / PDT / AVANTE / PSD / PV), venceu a eleição com 19.699 votos (32,80%) e gastou R$ 449.162,78.
O segundo colocado, Dr. Rubinho, da coligação Unidos por Cachoeirinha (PSL / PTB / CIDADANIA / REPUBLICANOS / DEM), recebeu 19.381 votos (32,27%) e gastou R$ 392.500,00.
O Delegado João Paulo, da coligação Cachoeirinha no Rumo Certo (PP / PRTB / PL) recebeu 11.295 votos (18,81%) e gastou R$ 94.000,00.
Jeferson Lazzarotto, da coligação Oposição de Verdade! (PT e PCdoB) recebeu 5.613 votos (9,35%) e gastou R$ 135.873,00.
Antônio Teixeira, da coligação Amar Cachoeirinha, SIM! (Rede e PSOL) recebeu 3.756 votos (6,25%) e gastou R$ 90.138,00.
Pablo Hernandez (DC) recebeu 310 votos (0,52%) e gastou R$ 49.800,00.