José Stédile (PSB), ex-prefeito de Cachoeirinha entre 2001 e 2008 e ex-deputado federal entre 2010 e 2018, será o presidente da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul (Fase) do governo Eduardo Leite (PSDB), de quem foi secretário de Obras no primeiro mandato.
O partido, que tem um deputado estadual (Elton Weber, 35.465 votos) e um federal (Heitor Schuch, 77.616 votos), terá cargos apenas no segundo e terceiro escalão do governo.
Vicente Bogo, candidato a governador em 2022, será diretor Banrisul Armazéns Gerais.
Sanny Figueiredo, que concorreu ao Senado, será diretora de Igualdade Racial, órgão ligado à secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos.
Ao fim, diferente da frase atribuída a Che Guevara ou a um anarquista mexicano, é o PSB gaúcho, e Stédile, exercendo seu “Hay Gobierno? Soy a favor!”, desde as calendas, no Rio Grande do Sul.
Louros, só se for para temperar o feijão.
E aguado, já que não restou ao PSB cargos no primeiro escalão, no Secretariado, mesmo que tenha um voto na Assembleia Legislativa (o mesmo que o PSD, por exemplo), tenha aberto apoio no segundo turno e, principalmente, a candidatura de Bogo, com 17.222 votos, tenha ajudado a colocar Leite na disputa com Onyx Lorenzoni (PL).
Para quem não lembra, o governador reeleito ficou em segundo lugar no primeiro turno, com apenas 2.441 a mais que Edegar Pretto (PT), que seria um aliado estratégico após a confirmação de Geraldo Alckmin (PSB) como vice de Lula.
Fatos (ou, no caso: votos), aqueles chatos que atrapalham argumentos, a ‘pompa’ da bandeira do PSB resta praticamente em extinção pelo pampa.
