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O dia em que as pontes do Parque começam a ser duplicadas

Prefeito em Brasília com vice-presidentes do Banco do Brics Paulo Nogueira Batista e Xian Zhu

Às nove horas da manhã desta terça, a comitiva de executivos da Comissão Andina de Fomento vai observar pela pista contrária a tranqueira sobre a Ponte do Parque dos Anjos, antes do encontro com o prefeito Marco Alba (PMDB) e o primeiro time do governo, no Hotel Intercity.

Minutos depois, a duplicação reivindicada há mais de uma década estará no caderno de obras de infraestrutura que a Prefeitura vai apresentar dentro do financiamento de R$ 100 milhões que é negociado com o banco de fomento latino-americano.

A missão técnica vai ser municiada de dados pelos quais o governo pretende demonstrar que, além da capacidade de pagamento da contrapartida no mesmo valor, tem nas obras caminhos estruturantes para o crescimento da cidade e da hoje quarta economia gaúcha.

– É um dia para ficar registrado na nossa história. Nunca antes em Gravataí tivemos uma possibilidade tão concreta de investimentos desse porte – resume Luiz Zaffalon, ‘gerentão do governo’ no primeiro mandato e que, agora, será o número 1 da Secretaria de Saneamento, Habitação e Projetos Especiais, responsável pelo gerenciamento deste financiamento e de outros, como o que é negociado com o Banco do Brics – instituição financeira, com sede em Xangai, que reúne China, Rússia, Índia, África do Sul e Brasil, que em seus critérios de avaliação colocou Gravataí entre os melhores municípios do país para investir parte dos US$ 3 bilhões projetados para 2017.

 

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A reunião desta terça é fechada. Na quarta, a comitiva visitará órgãos da administração e os locais das obras. Na quinta, os executivos darão uma primeira impressão ao governo e um calendário de obras pode começar a ser definido.

– É uma grande virada, possível porque o prefeito preparou a Prefeitura para esse momento – comemora Zaffalon, referindo-se à gestão de contas em dia que, mesmo com a crise que comeu R$ 300 milhões em receita e o pagamento de R$ 200 milhões em dívidas, levou à obtenção de certidões negativas de débito necessárias para autorização do Ministério da Fazenda à captação de recursos nacionais e internacionais.

 

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