A Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) se reuniu nesta quinta-feira, na sede do Diretório Municipal do PT, para começar a debater a eleição para a Prefeitura de Gravataí.
Reproduzo os principais trechos da nota assinada pelos presidentes municipais Luís Felipe Benassuly (PCdoB), Adelaide Klein (PT) e Calebe Guimarães (PV) e, abaixo, sigo, lembrando o porquê foi um dia histórico para a política da aldeia.
“Foi uma reunião muito positiva. Confirmamos a unidade que temos na defesa do governo, na reeleição do governo Lula e temos muito que avançar na construção de um governo municipal de ampla participação popular, com prioridade absoluta para as áreas da saúde, educação, e desenvolvimento econômico e social, dentre outros”.
“Iniciamos as discussões sobre os princípios da política de alianças na cidade. Consideramos urgente uma mudança nos rumos políticos da cidade, com uma política ampla capaz de dialogar com os setores progressistas locais para enfrentarmos a escalada golpista da extrema-direita com base em mentiras e que atentam contra o Estado Democrático de Direito, as liberdades individuais e os direitos sociais esculpidos na Constituição da República”.
“Construímos um calendário de reuniões, para avançar na unidade e na construção de um programa que atenda às necessidades dos munícipes que hoje não são contemplados pelo governo municipal”.
Sigo eu.
Os três partidos já têm pré-candidatos à Prefeitura. Os ex-prefeitos Daniel Bordignon (PT) e Sérgio Stasinski (PV) e o médico Benassuly (PCdoB).
Nesta semana já publiquei uma análise sobre as perspectivas da Federação do Lula; leia em Bordignon é o melhor para a federação partidária do lulismo em Gravataí.
Reputo a notícia principal está na foto, e é histórica evtem um quê de Os Grandes Lances dos Piores Momentos: 16 anos depois, Bordignon, Stasinski e a ex-prefeita Rita Sanco voltaram a se reunir para articular política.
Stasinski e Bordignon, de quem foi vice-prefeito e foi seu ‘Grande Eleitor’ nas eleições para Assembleia Legislativa e para Prefeitura, foram protagonistas do que chamo III Guerra Política de Gravataí – a I Guerra foi entre Abílio dos Santos e os Oliveiras, ligados a Dorival, a III Guerra está em curso entre Marco Alba (MDB) e Luiz Zaffalon (PSDB).
A consequência maior do rompimento foi o golpeachment contra Rita, como votos de ex-petistas, que tirou o partido da Prefeitura depois de 14 anos no poder.
Para efeitos de comparação para os que não testemunharam a II Guerra Política, é uma foto tão histórica quanto será o registro, caso, um dia, Marco e Zaffa posem para o mesmo selfie em uma reunião de organização política conjunta.
Ao fim, é a Real Politik, o ano eleitoral. Que sempre é ano de estreitamento de inimizades. No caso, não por gosto e nem por necessidade. É por obrigação mesmo.
Uma resposta
‘Imprensa é oposição, o resto é armazém de secos e molhados’…… Millôr Fernandes. Será?