Juliano Paz encontrou Alexandre de Moraes na Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires, na Argentina. Resta entre o ex-secretário da Saúde de Cachoeirinha e o ministro do Supremo Tribunal Federal mais em comum do que o penteado: ambos são devotos da democracia.
Ambos advogados, o hoje secretário da Saúde de São Francisco de Paula tomava um café no intervalo de seminário sobre a atualização do Código Civil brasileiro, ao lado da esposa Sueme Pompeo de Mattos, que é secretária de secretaria municipal de Sustentabilidade, Trabalho e Desenvolvimento Econômico do governo Cristian Wasem (MDB), quando o terror dos golpistas e do futuro detento Jair Bolsonaro chegou com a esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes.
– Levantei para cumprimenta-lo pela ação corajosa que garantiu a manutenção da democracia no Brasil – conta Paz, que disse ter feito o mesmo com o ministro do STF Edson Fachin, também palestrante no evento organizado pelo Instituto Justiça e Cidadania.
– Pudemos conversar um pouco e perceber o ser humano, por trás da personagem Xandão que é exposta na mídia. Ele disse que as pressões são enormes e a família é quem mais sofre. Mas sua defesa da democracia é inabalável – disse.
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Também ex-vereador de Gravataí e dirigente estadual do PSB, Paz, que é morador da região, foi o número 1 do governo Miki Breier e responsável por uma gestão brilhante no enfrentamento da covid-19.
Cachoeirinha foi o primeiro município do Rio Grande do Sul a abrir um hospital de campanha durante a pandemia.