eleições 2016

O fim da era Stasinski

Márcio Souza e Sérgio Stasinski, dirigentes do PV

A não reeleição de Márcio Souza encerra a ‘era Stasinski’.

O vereador era o último remanescente, com mandato eletivo, do centro de poder do governo de Sérgio Stasinski – ex-prefeito que desde que saiu da Prefeitura em 2008 também amarga uma série de derrotas eleitorais.

Em 2016, Stasinski coordenou a campanha de Márcio e não conseguiu conter a sangria de votos, já verificada no pleito anterior. Terceiro colocado em 2008, em sua primeira eleição com 3.431 votos, Márcio caiu para 1.607 em 2012 e agora perdeu mais 655 votos.

Os 952 votos que fez não foram suficientes para garantir a reeleição e mesmo a primeira suplência, que ficou com Márcia Becker, com 1.387 votos.

Airton Leal foi o vereador eleito, com 1.445 votos.

– A população não gostou do meu trabalho. Não credito a ninguém, além de mim mesmo, a incompetência por não saber dialogar com o que quer e pensa a população – disse Márcio, na primeira sessão da Câmara após as eleições.

 

O futuro do PV

 

Os rumos do PV seguem nas mãos dos dois, ainda.

Márcio é presidente estadual. Stasinski, municipal. No caso de uma nova eleição, o partido deve continuar ao lado do prefeito Marco Alba (PMDB), de quem Márcio foi líder do governo até pouco antes de começar a campanha eleitoral.

Porém, se o TSE validar os votos e confirmar Daniel Bordignon (PDT) como prefeito, ninguém duvide que o passado de atritos entre Márcio, Stasinski e Airton, autofágico para o PT de Gravataí, seja esquecido em nome da governabilidade e os verdes ganhem espaços no governo.

Airton, pelo menos.

 

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