meio ambiente

O que fazer quando aparece um animal silvestre

Fundação Municipal do Meio Ambiente alerta para os cuidados com o aparecimento de animais silvestres

Além dos dias quentes, o verão também causa o aumento nas ocorrência de animais silvestres nas áreas urbanas. Dessa forma, a Prefeitura de Gravataí, por meio da Fundação Municipal do Meio Ambiente (FMMA), traz orientações de como agir no caso do aparecimento de algum animal.

O órgão também oferece um serviço de captura e faz o encaminhamento adequado, levando em consideração a saúde do bicho.

Em Gravataí, a maioria dos casos envolve gambás, ouriços e cobras, que estão em busca de alimentos ou abrigo no forro das casas, de acordo com o geólogo da FMMA, José Alberto Cariolatto Pinheiro.

De maior incidência na primavera, por ser o período reprodutivo, obras, fogo e o calor também podem ser as causas da presença dessas espécies.

 

O que fazer?

 

Capturar ou dar algum tipo de veneno são as primeiras medidas que a maioria da população faz ao se deparar com esses bichos. Porém, a Fundação do Meio Ambiente dá dicas de segurança tanto para o animal como para as pessoas.

A captura nunca deve ser feita por alguém que não possua o preparo adequado. O animal pode reagir de forma agressiva, machucando a si mesmo ou o seu captor. Além disso, não deve ser fornecido nenhum tipo de alimento ou água.

Por mais que seja para fazer o bem, a reação que a comida fará no organismo do bicho é desconhecida. Essa ação também pode causar dependência, ou seja, ao invés do animal ir embora, ele se instala no local a espera de mais alimento. 

Se este visitante inesperado não estiver machucado ou oferecendo riscos para si mesmo e para os moradores, a orientação é aguardar o animal se sentir seguro para sair por conta própria. Para isso acontecer são necessários alguns cuidados como prender temporariamente os cães e afastar as crianças, para o bicho não se sentir acuado.

 

Como prevenir

 

Para evitar o aparecimento de animais silvestres, algumas precauções podem ser tomadas.

Cuidar para não deixar fontes de alimentação que possam atrair os animais e fechar a entrada de forros e telhado das casas.

Não deixar a ração dos cães e gatos nos pratos durante todo o dia.

Acondicionar o lixo de maneira correta e não deixá-lo exposto. Isso evita ratos e, por consequência, cobras.

 

Quem chamar?

 

A Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMMA) oferece um serviço de orientação no caso do animal estar ferido ou não sair do local por conta própria após algumas horas.

O contato pode ser feito pelo (51) 3191-5163 ou (51) 9 9999-5799.

Quando o animal está colocando em risco a saúde humana, deve ser feito o chamado do Corpo de Bombeiros.

Uma outra opção é o setor de Fauna da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul (SEMA), no (51) 3288-8187, para realizar a captura dos animais silvestres.

Após serem resgatados, se feridos, eles são encaminhados  para uma clínica veterinária em Porto Alegre ou para o hospital veterinário da UFRGS, recebendo os cuidados necessários.

Aquele que não apresentam nenhum ferimento são encaminhados Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Ibama, ou liberados de volta à natureza.

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