carne fraca

O que levou à suspensão do consumo da carne na merenda escolar

Prefeito interino Nadir Rocha (centro) coordenou reunião que acabou com a liberação da carne para consumo na merenda escolar da rede municipal

O Departamento de Comunicação Social da Prefeitura de Gravataí acaba de distribuir nota à imprensa explicando as razões que levaram o Serviço de Alimentação Escolar (SAE) da Secretaria Municipal de Educação a determinar a suspensão do consumo de carne na merenda servida aos 27 mil alunos da rede pública.

A nota foi elaborada após reunião com o prefeito interino, Nadir Rocha, da qual participaram o secretário para Assuntos da Segurança Pública, André da Silva Brito, a direção da escola Antônio Aires de Almeida, e a nutricionista Lisiane Monteiro, entre outras pessoas.

 

Confira a nota na íntegra:

 

A Prefeitura de Gravataí, por meio da Secretaria Municipal da Educação, esclarece que em virtude dos episódios ocorridos com os frigoríficos distribuidores de carne no país,  também preocupada com a procedência do produto e visando a saúde de toda a comunidade escolar e seus mais de 27 mil alunos, havia suspendido temporariamente o consumo deste alimento nas escolas da rede municipal, enquanto aguardava do Ministério da Agricultura a liberação do número dos lotes dos distribuidores, considerados impróprios para consumo.

 

A Prefeitura comunica que recebeu laudo de inspeção de qualidade da empresa fornecedora e dos profissionais da Vigilância Sanitária no município. O documento atesta que as carnes fornecidas para as escolas municipais não apresentam nenhum risco de consumo. Desta forma estão liberadas, pelos órgãos competentes, para uso na alimentação.

 

Em uma reunião na tarde desta quarta-feira, o prefeito interino Nadir Rocha, com a equipe da secretaria da Educação e Vigilância Sanitária, informaram sobre a medida emergencial de suspensão do consumo deste alimento. O prefeito interino ressaltou que a medida foi adotada para proteger as crianças. "A suspensão ocorreu a partir das investigações das carnes ocorrida em nível federal, ficamos preocupados e buscamos informações da procedência destes alimentos que haviam sido entregues em nossas escolas. Recebemos a liberação e a confirmação que os produtos são próprios para consumo", disse.

 

Para Lisiane Monteiro, nutricionista coordenadora do setor de Alimentação Escolar da secretaria municipal da Educação, a ação foi tomada como precaução em proteção à saúde dos alunos. "Essa foi uma medida preventiva e, após o recebimento dos laudos com especificações da qualidade, liberamos o produto por sua total conformidade para consumo", destacou.

 

Durante o período de suspensão, a ausência da carne no cardápio das escolas foi substituída por outros alimentos que atenderam às necessidades nutricionais dos alunos.

 

No encontro, também foi lembrada que a alimentação escolar nas escolas municipais de Gravataí passou recentemente, de 13 a 17 de março, por uma auditoria do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, onde todas as unidades escolares foram aprovadas nos quesitos adotados pelo FNDE, tendo o município sido certificado como referência em alimentação escolar na rede pública no Brasil.

 

Todas as segundas-feiras as escolas municipais recebem o provimento de carne a ser utilizada na merenda ao longo da semana. O caso isolado da Escola Municipal de Ensino Fundamental Antonio Aires de Almeida, uma das escolas visitadas pela auditoria do Fundo, onde parte deste produto ficou com em condições impróprias para consumo, foi unicamente devido ao armazenamento impróprio do mesmo, que já foi, inclusive, recolhido do local.

 

Participe de nossos canais e assine nossa NewsLetter

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Conteúdo relacionado

Receba nossa News

Publicidade