a política do vento

O retorno com outro estilo

Depois de mais de 40 dias sem poder escrever neste espaço e analisando todos os artigos que fomos trabalhando neste último ano, resolvi tentar mudar o estilo de informação, sempre com o espírito construtivo na análise da política pública ambiental em nossa região.

Neste momento que passamos, cada vez mais temos nos cobrado eficiência e eficácia das políticas públicas para o cidadão, principalmente sobre o uso de recursos financeiros e a qualidade de seu retorno.

Quero na luz dos orçamentos dos últimos 4 anos analisar este processo de evolução de investimentos com o que foi proposto e o que foi realmente efetivado ao final de uma gestão.

Comparar os iguais, mas também comparar os diferentes será com certeza o desafio, sempre. E todo o processo será através de dados oficiais do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio Grande do Sul e dos portais de transparência das prefeituras.

Com muita responsabilidade quero ajudar a trazer luz para muita 'política do vento', que continua sendo realizada devido à falta de objetividade e clareza do papel dos gestores. Estamos cada vez mais tentando mudar a prática do 'ganha eleição' e depois vemos o que fazer.

Para evitar confusão vou trabalhar com números e a possível intepretação será na base destas informações garimpadas nas fontes disponíveis. Já aviso aos atuais gestores que pretendo manter o mesmo nível de informação para todos, independentemente dos partidos políticos, evitando assim uma possível rebeldia de acusação injusta contra este colunista.

Com esta nova proposta, terei mais horas de estudo, com certeza, mas pretendo entrar no dia a dia dos órgãos ambientais e correlatos, trazendo maior clareza do resultado dos recursos dispendidos na política ambiental e sua efetividade.

Vou esclarecer sobre a 'política do vento', estilo de trabalho que consegui identificar ao longo de meus 14 anos de experiência na gestão pública. Os agentes que trabalham nesta linha são pessoas que estão sempre correndo, nunca tem tempo para nada, suas agendas são de 48h em 24. Gostam de tratar as pessoas bem longe e se postar como autoridades sociais pelo cargo que ocupam. Só que ao analisar o resultado do trabalho destas pessoas ao longo de 6 meses, um ano, a única constatação que se chega é que não ajudaram a construir um pilar sólido. Ao saírem de onde estavam apenas pelo emprego remunerado não fica nada, pois somente faziam VENTO, mais causando confusão por onde passam do que firmezas na construção de um novo modelo social.

O caos também tem uma lógica.

Começarei na semana que vem com uma análise orçamentaria da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), para depois iniciar a análise nos municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí.

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