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O SEGUINTE INDICA: Após escândalo da gravação de Jucá, Governo Temer testa seu apoio no Congresso

Michel Temer testa superbase hoje em meio a primeiro escândalo do governo interino

Deputados e senadores devem votar nova meta fiscal nesta terça-feira.

 

O primeiro grande teste do Governo interino de Michel Temer deve ocorrer nesta terça-feira durante a votação da nova meta fiscal pelo Congresso Nacional. Será a primeira vez que o peemedebista, que assumiu o Governo no dia 12 de maio, medirá o tamanho de sua base parlamentar, que, ao menos no papel, é estimada em 356 dos 513 deputados e em 59 dos 81 senadores.

A prova de fogo vem em um péssimo momento para uma gestão que se inicia com a queda de seu ministro do Planejamento e um dos principais articuladores do PMDB, Romero Jucá, e com sinais de que a administração está em dúvida sobre os seus primeiros atos. Temer não resistiu, por exemplo, à pressão de militantes da área cultural para a recriação do Ministério da Cultura, que ele havia unificado com a pasta da Educação, e já enfrenta protestos para separar os ministérios do Desenvolvimento Agrário e Social.

A votação da meta fiscal tinha tudo para ser tranquila até a noite de domingo, apesar de haver 24 vetos presidenciais para serem analisados antes da proposta orçamentária em si. O sinal de alerta se ligou nesta segunda-feira, quando o jornalFolha de S. Paulo divulgou uma gravação em que o ministro do Planejamento sugere um pacto para “delimitar” as investigações da Operação Lava Jato. O interlocutor de Jucá nesse diálogo é o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, um ex-senador que já foi do PSDB, mas que ocupava o cargo na cota do PMDB e também é alvo da investigação. A notícia causou a demissão do ministro do cargo.

O SEGUINTE: recomenda a leitura da reportagem publicada no El País. Clique aqui

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