Nas sessões da Comissão Especial do Impeachment do Senado, eles protagonizaram algumas das discussões mais acaloradas. Eram, afinal, a minoria pró-governo: os cinco senadores responsáveis por defender uma presidente com níveis recordes de impopularidade.
Após a aprovação do relatório de Antonio Anastasia (PSDB-MG), favorável ao impeachment, a tropa de choque de Dilma Rousseff na Casa já assume a derrota na votação desta quarta-feira. Eles afirmam que o parecer deve ser aprovado no plenário, onde será necessária a maioria absoluta dos votos (metade dos presentes, no mínimo 41, mais um).
O jogo, dizem, pode virar na votação derradeira do julgamento no Senado, quando a oposição precisará do aval de 54 parlamentares. Até lá, planejam convencer os indecisos apostando nas incertezas da opinião pública, cada dia mais desconfiada de um eventual governo Michel Temer.
O SEGUINTE: recomenda a leitura aqui da reportagem publicada pela BBC Brasil, que conversou com alguns dos principais membros da base de apoio do governo, conhecidos por definir o processo como "golpe", para saber como estão agindo na defesa de Dilma em meio ao avanço do impeachment.