Principal ameaça a sua posição é eventual decisão do Supremo de afastá-lo do cargo.
Vem semana, vai semana, o cenário político muda a quase todo momento em Brasília. A única coisa que quase não se altera é o poder que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem no comando da presidência da Câmara dos Deputados. O “quase” é porque ele não perde forças, ao contrário de sua atual antagonista Dilma Rousseff (PT), mas sim, porque ele está cada dia mais poderoso na cadeira em que resiste a se desapegar. É impopular, 77% da população defende sua cassação, mas entre seus pares, é praticamente intocável.
Réu no Supremo Tribunal Federal, denunciado no Conselho de Ética da Câmara, citado por sete investigados na Operação Lava Jato, sendo que o mais recente o acusa de receber 52 milhões de reais em propinas, o peemedebista poderá ser beneficiado com a indicação de um aliado para a Advocacia Geral da União no provável Governo Michel Temer. Na avaliação de um aliado do vice, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), sua permanência à frente da Casa poderia ser mais útil que nociva ao novo Governo, dado o comando demonstrado da Câmara. Isso sem contar que deverá se tornar o primeiro na linha sucessória da Presidência da República.
O SEGUINTE: recomenda a leitura da reportagem completa no El País.