O ‘passaporte vacinal’ começou a valer em todo Rio Grande do Sul na última segunda-feira (18). Em Gravataí projeto resta congelado. Talvez pelo ‘contágio’ de ter sido apresentado pela vereadora de oposição Anna Beatriz da Silva (PSD), ou pelo prefeito Luiz Zaffalon (MDB) ter negacionistas em sua base de apoio, ou sei-lá-o-quê, em dois meses o PL 97/2021 ainda não recebeu nem sim, nem não dos vereadores.
Tratei da polêmica em artigos como Prefeito Zaffa, não ouça negacionistas: se Câmara barrar, apresente o ’passaporte vacinal’ em Gravataí; A vida não tem partido e Projeto cria ’passaporte vacinal’ em Gravataí; Só vacinado no bar, no restaurante, na festa e na academia.
A decisão do governador Eduardo Leite (PSDB) de exigir a apresentação da carteira de vacinação, ou a comprovação online da imunização pelo ConectaSUS, será obrigatória para cinco grupos de atividades considerados como de alto risco de contaminação, como antecipou hoje GZH. O objetivo é permitir o 'novo normal', com um retorno mais seguro às atividades e menor risco de ter de voltar atrás nos protocolos sanitários com aumento de casos e óbitos, como aconteceu em setembro e reportei em Surto assusta Glorinha; Em Gravataí, casos dobram. E segue ’festa da covid’ nas barbas da Guarda.
Será necessário o ‘passaporte’, que independe do número de pessoas presentes às atividades, para casas noturnas, casamentos, festas de debutante, festas infantis ou qualquer outro evento social que seja realizado em clubes, casas de festas, casas de shows, casas noturnas, restaurantes, bares e similares.
A exigência serve também para atividades artísticas (como cinemas, teatros, shows, circos e demais ambientes de espetáculo); coletivas de lazer (como parques de diversão, temáticos, aquáticos e de aventura) e esportivas, como jogos de futebol, além de todos outros ambientes de competição, como ginásios, academias e clubes que realizem disputas de qualquer esporte com público.
Também haverá exigência também para feiras e exposições corporativas, como convenções, congressos e similares, sejam eles públicos ou privados, excluindo as feiras livres (de alimentos e produtos em geral).
Ainda conforme GZH, no caso dos eventos e festas com mais de 400 pessoas, é exigida a apresentação de exame negativo para covid-19. O teste negativo também é exigido para os eventos e feiras com mais de 2,5 mil pessoas.
Ao fim, segunda-feira estreia o ‘passaporte vacinal’ em Gravataí, igual aos de Nova Iorque, Paris ou Rio. Como há entendimento do Supremo de que municípios só podem ser mais e não menos restritivos que as regras estaduais, restará ao prefeito Luiz Zaffalon cumprir, enquanto negacionistas e defensores de uma ‘liberdade’ que mata terão seu vilão para o zap: Eduardo Leite.
Em resumo, desde segunda-feira até o deprimente da república pode ser barrado no Vieirão. Já em casas noturnas, no que depender de guardas municipais e brigadianos, é difícil. Parece que, como no histórico e sugestivo slogan da R&R Partners, "o que se faz em vegas, fica em vegas".
Salve seu passaporte no celular agora, pelo ConectaSUS, clicando aqui.
É grátis e só proibido para covidiotas.
O cetificado garante desconto no chope ali no Villa Pub, no Centro de Gravataí.
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