coluna do martinelli

OPINIÃO | Políticos estão rindo dos juízes no paredão do Grande Tribunal das Redes Sociais

Algo com que os políticos estão gozando silenciosamente é a exposição de juízes e promotores no Grande Tribunal das Redes Sociais – da qual a mídia, seja isso bom ou ruim, se obrigou a ir atrás.

Se assim é na planície, o que testemunho por horas e horas de telefonemas em off, imagine no planalto com o juiz super-herói Sérgio Moro chegando às manchetes antes mesmo de vestir capa de Batman.

Fácil aposta é que, nas areias de Oásis, um vereador que foi para o paredão porque pegou diárias – tão dentro da lei quanto um auxílio-moradia – bebe uma Itaipava e sorri ao ver magistrados e promotores não só em fakenews, mas explicando formalmente aos jornais que penduricalhos são artifícios legais para repor salários congelados – em outras palavras, um tipo de puxadinho (ou triplex) ao teto salarial que o drone do georreferenciamento do IPTU de Gravataí faria a festa se flagrasse!

Calcule o que pensa um parlamentar de aldeia que teve que parar de bater xerox de polígrafos para professores de paupérrimas escolas porque o Ministério Público caiu em cima, ou porque por práticas parecidas alguns pequeninos foram condenados pelo Judiciário em alguma outra quebrada por aí?

Aí projete o superlativo da gozada dos grandes corruptos, que sabem que das Grandes Navegações Portuguesas ao iate da atual-ex-ministra Brasileirinhas poucos não entregam a pele após algum bandido ser premiado para dar o serviço?

Políticos principalmente, mas jornalistas também, já são Genis há um bom tempo nas redes sociais. “Vigaristas”, para dar a descrição usual e não ser corporativista como as turmas que vagam entre a mortadela e os presuntos de Parma.

Ao que parece, chegou a vez das promotorias e magistraturas. Que depois da surra geral, os bons aceitem as desculpas e sigam servindo ao público na nobre missão de fiscalizar, acusar e julgar. E que os maus curtam suas aposentadorias longe daquele que é hoje o magnânimo poder da República.

Mas, principalmente, se In God We Trust, os acórdãos dessa, e de outras Lava-Jato, não sejam cegados por acordões.

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