opinião

Os altos salários de Gravataí e Cachoeirinha; nenhum professor

É célebre a frase de Marx, não o Karl, o Groucho:

– Uma criança de cinco anos perceberia isto. Enviem alguém que vá buscar uma criança de cinco anos.

Se você tira para vilão o barnabezinho do serviço público e o professor que, com pós-graduação e doutorado, ganha no topo da carreira pouco mais de R$ 3 mil, chame o infante para ajudar a navegar no Portal Transparência do Governo do Estado e conferir que pelo menos 1 a cada 10 reais da folha de pagamento de abril foram usados para pagar funcionários que ganham acima de R$ 20 mil.

Alguns percebem mais do que o teto do funcionalismo estadual, que é de R$ 30.471,11.

Um major ganha R$ 121.790,82; um agente fiscal do tesouro R$ 78.531,88.

Nenhum professor.

Há cargos que não indicam o local, e quase a metade corresponde a inativos, mas pesquisei salários indicados como ‘Gravataí’ e ‘Cachoeirinha’.

Tem auditores com salários de R$ 31.930,23; R$ 26.515,55; R$ 24.027,17; R$ 24.003,98; R$ 22.526,87; R$ 22.309,03; R$ 22.127,56 e R$ 21.983,24.

Há também procuradores com salários de R$ 29.361,81; R$ 23.714,11; R$ 23.712,25; R$ 23.560,83.

A folha traz ainda engenheiro com R$ 25.820,75; agente administrativo com R$ 23.898,91 e tenente-coronel com R$ 24.495,59.

Não seria por isso que tantos que criticam o funcionalismo paitrocinam Kumon para a cria passar no concurso?

Participe de nossos canais e assine nossa NewsLetter

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Conteúdo relacionado

Receba nossa News

Publicidade