VENEZUELANOS:
Oh, meus irmãos!
Eu lhes darei meu leito se preciso for
O leite, o pão e o amor
Beijarei com vergonha dos atos
Da minha gente, tuas mãos.
BRASILEIROS:
Eles dizem que é defesa do grão
Em defesa da perfeição genética
Em defesa da rede fluvial elétrica
Oh, que degradação!
Desvalidos Odiadores de minorias
Vocês estão colocando A BOMBA fome
A BOMBA ódio, nas chagas de Cristo
Vocês, maculados por vacinas adulteradas
Vocês, que renunciam a caridade
E dormem em berço de trigo
Esperando pelo fogo do poder do BEM QUISTO, NUNCA VISTO
Vocês, que se acham impunes ao castigo
Vocês, cantam o hino nacional
Sonhando com campos eletromagnéticos
Que afastam refugiados, vocês querem manicômios
E humanos numerados, vocês querem matar anônimos
A natureza presa em seu corpo também famélico
Vocês querem fazer parte do amortecimento global
Nesse grande país de terras de paisagem desfeita
Vocês querem o que chamam de normal do normal do normal
Vocês estão construindo um novo Brasil: dantesco, absurdo, grotesco
Onde mostras de geração pura, farão o parentesco
Eliminem a raça humana, esse vírus farsesco!
O preço do feijão é A BOMBA
O apreço à crueldade é A BOMBA
A luta de classes numa liquidação é A BOMBA
A ignorância travestida de honestidade é A BOMBA
Que mutila os já espavoridos.
Nós somos A BOMBA!