Um dos principais articuladores da candidatura de Levi Melo (PSD) a prefeito, Dilamar Soares atendeu o Seguinte: agora há pouco, em meio à reunião que a campanha promove todas as segundas-feiras.
Ele confirma a perda do PPS, do Pros e do Solidariedade, além do fim das negociações com o PR – que ainda não definiu quem apoia.
Mas o vereador não concorda com a tese do isolamento, por Dr. Levi ter agora o menor número de pré-candidatos a vereador pedindo votos nas ruas, entre as principais candidaturas à Prefeitura de Gravataí – Marco Alba (PMDB), Daniel Bordignon (PDT) e Anabel Lorenzi (PSB).
– Essa matemática não sobrevive à eleição. Vamos ver muito voto camarão – alerta Dila, falando daqueles candidatos à Câmara que pedem voto para si e não fazem campanha para o candidato à Prefeitura da coligação que integram.
– Temos um candidato sem rejeição, limpinho, com quem é fácil fazer campanha. Podemos ir a todos os cantos de Gravataí, coisa que muitos não podem, principalmente nos dias de chuva, sob o risco de serem corridos a vassouradas.
– Já temos muita gente de outros partidos que diz que vai nos apoiar. Simplesmente porque quer algo novo. E o novo somos nós.
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Dilamar argumenta que o PSD se construiu, do ano passado para cá, a partir de dissidentes de grandes e pequenos partidos de Gravataí.
– Não há como dizer que estamos isolados. Além do Levi, sobre quem nem é preciso falar, hoje temos três vereadores (ele, ex-PMDB; Alemão da Kipão e Dimas Costa, ex-PT), um ex-vereador (Vail Correa, ex-PTB), o primeiro suplente que saiu do PMDB (José Marques), uma ex-conselheira tutelar que veio do PSB (Jaqueline Langer), um ex-secretário da Saúde (Regis Fonseca, ex-PMDB), além de dois coordenadores de campanha com a história do Amilton Oliveira (ex-PTB, que coordenou campanhas de Edir Oliveira, ex-prefeito e ex-deputado federal) e do Cristiano Kingeski (ex-PT), vice-prefeito de Rita Sanco (PT).
– Nossa nominata é completa e sólida. Estamos com muito mais garra agora. O que faz diferença em uma eleição é você ter um time apaixonado, que acredita no projeto e não apenas gente pensando em si, em tentar ser eleito do jeito que der – afirma Dila, que considera a nominata do PSD a segunda em potencial de votos, atrás apenas do PMDB, que tem cinco vereadores (Nadir Rocha, Paulinho da Farmácia, Alan Vieira, Clebes Mendes e Alex Tavares).
Dilamar aposta no apoio de outros setores sociais a Levi:
– Não tenho dúvida, pelas relações que estabelecemos, que o Dr. Levi será o candidatos dos profissionais liberais e de muita gente que não milita tradicionalmente na política. O empresário Ernani Piccoli, por exemplo, é um dos coordenadores do plano de governo.
– Lembro também que nossa bancada de vereadores não retirou nenhum direito dos professores e do funcionalismo. Votamos contra os projetos do governo.
– Somos os 300 de Esparta contra o Exército de Xerxes – conclui o historiador, citando a Batalha de Termópilas.