Primeira-dama será "embaixatriz" do programa Criança Feliz em uma gestão em busca de marca social. Discurso de presidente em Brasília joga luz em mal-estar sobre papel de mulheres no Governo
Quando o nome de Marcela Tedeschi Araújo Temer foi anunciado pelo cerimonial da presidência ao menos 20 telefones celulares e tablets foram levantados pela plateia de 200 espectadores. Queriam filmar o momento em que a primeira-dama, uma advogada de 33 anos que concentra todos os holofotes sempre que aparece, fazia sua estreia política. Marcela gastou três minutos de discurso para lançar o programa social Criança Feliz, que promete acompanhar as crianças de até três anos de idades mais vulneráveis do país, do qual ela será "embaixadora voluntária".
Vista como uma tentativa de refrescar a imagem da gestão de seu marido, um Governo aprovado por apenas 14% da população e em busca de uma marca no social, a participação de Marcela era amplamente esperada e dada como alvo certo de controvérsia, tanto pela volta do "primeiro-damismo" clássico -após uma presidenta mulher- como pela reação ao pouco espaço e prestígio conferido por Temer às mulheres no primeiro escalão _na cerimônia desta quarta, o presidente não escaparia de novas críticas.
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