a poesia do cidade

PAI eu uso teus sapatos

Mesmo apertados

Os fracassos filados

Das filas de fome

O que é do anjo deus come

Aqui é o paraíso

De onde fomos exilados

Operários de um poder desconhecido

Que me fez convencido

Reserve o horário de greve

Em sua agenda

Não me salve

Só me entenda.

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