Entre os dois não tem 'gente amiga', bordão de Sérgio Zambiasi.
Negando uma saída do PMDB, Paulinho da Farmácia respondeu a Edir Oliveira, após polêmica revelada pelo Seguinte: no sábado.
E atropelou o algoz, com quem trava uma relação daquelas entre pessoas que depois de conviverem um tempo se arrependem de não poder ser novamente completamente estranhos.
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Mesmo sem citar o nome do ex-prefeito e colega de PTB, o vereador mais votado fez uma óbvia ligação do ex-prefeito ao que na metade dos anos 2000 ficou conhecido como a ‘máfia das ambulâncias’ ou caso dos ‘sanguessugas’.
Confira a íntegra da mensagem de Paulinho.
Na última semana, estive na Assembleia Legislativa, onde conversei com um amigo que a vida me presentou, o Dr. Maurício Dziedricki, deputado estadual do PTB.
Quando éramos colegas petebistas, tive a oportunidade de conhecê-lo, um político determinado, trabalhador, jovem, inovador e, acima de tudo, de convicção, que constrói uma política voltada para o coletivo.
Inclusive, foi com o Maurício que fiz minha única viagem a Brasília, custeada com recursos próprios, onde estreitamos laços, nos tornando bons amigos.
Pois bem, em minha visita à Assembléia Legislativa, conversamos sobre diversos temas, e, evidentemente, sobre as últimas eleições, em que fui o vereador mais votado em Gravataí e ele um dos expoentes na majoritária de Porto Alegre.
De todos os temas debatidos, transferência de partido não esteve em pauta. Minha visita teve como objetivo rever um amigo que há muito tempo conversava somente por whatsapp.
Por entender que a democracia deva ser exercitada nas mais diferentes esferas, hoje pertenço ao PMDB, partido que me acolheu generosamente e que me identifico muito.
Todos sabem que trabalho para as pessoas independentemente de raça, religião, partido político e etc. A minha história fala neste sentido, sendo comum as pessoas me conhecerem pelos relatos na rádio ou nos jornais.
Com isso, meu nome é carinhosamente visto em altos cargos. Tenho dúvidas sobre os motivos ao certo.
Talvez seja porque sigo a linha de trabalho do amigo Sérgio Zambiasi, assistindo aos necessitados?
Ou talvez seja porque não uso dinheiro público em viagens?
Pela minha assiduidade nas sessões da Câmara?
Pelo meu trabalho parlamentar?
Pela política propositiva?
Por que fui o mais votado nas últimas eleições?
Ou, quem sabe, pela minha ficha limpa junto aos poderes públicos?
Estranhamente, há pouco tempo fui alvo de ataque, não da população, mas de uma pessoa bastante conhecida pelo Poder Judiciário.
Avançando, permaneço de frente para a população e seus problemas.
A luta é árdua e contínua, no entanto sou forte e capaz. Com o povo pelo povo, este é o meu rumo. Contem sempre comigo. A solidariedade vai vencer de novo!