Ao lançar nova versão do TimeBus, aplicativo que permite que usuários do transporte coletivo acompanhem o trajeto de todas as linhas de ônibus que atendem Gravataí, em tempo real, como quando se chama um Uber, o prefeito Luiz Zaffalon também anunciou que nos próximos dias os ônibus branquinhos, de responsabilidade da Prefeitura, terão novas linhas e horários.
Zaffa também falou sobre os impactos já sentidos com a redução da tarifa aos valores mais baixos da de Região Metropolitana, de R$ 4,80 para R$ 3,75, o que já reportei em Pauta-bomba da Sogil: Zaffa reduz tarifa de ônibus municipal a 3,75; ’Portas seguem abertas a alternativas’ e contrapôs a críticas sobre “dar dinheiro para Sogil”, a concessionária do transporte coletivo.
– Quem critica não anda de ônibus. O subsídio está indo para o bolso do trabalhador e na desoneração da folha de pagamento das empresas com a redução no vale-transporte – compara.
Assista na TV Seguinte: o que disseram o prefeito; o diretor da Sogil Fabiano Rocha Izabel; o ex-prefeito e idealizador do TimeBus Marco Alba; a deputada estadual Patrícia Alba que preside nova comissão sobre o transporte público na Assembleia Legislativa e entenda como acessar, com o secretário de Mobilidade Adão de Castro mostrando o funcionamento na tela.
Abaixo do vídeo, siga mais informações e análise
Com a nova versão, idealizada e regulamentada pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, será possível acompanhar o deslocamento dos ônibus das linhas municipais (os branquinhos) e intermunicipais (azuis e diretos) em tempo real.
O aplicativo é disponível para Android e IOS. Como foi remodelado, o novo TimeBus, que é gratuito, precisa ser novamente baixado. Na Apple Store o novo sistema estará disponível apenas na próxima semana.
É possível, além de saber se o veículo dispõe de acessibilidade, ar-condicionado, wi-fi e outros serviços, também favoritar paradas e linhas conforme a necessidade do usuário, para que o sistema emita alertas, otimizando o tempo, além de relatar problemas, para que a Prefeitura seja informada sobre eventuais atrasos.
A inovação é parte do Programa Municipal de Reestruturação e Qualificação do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros (Procoletivo).
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Ao fim, pelos primeiros indicadores apurados pelo Seguinte: junto à Prefeitura e Sogil, o subsídio para o transporte coletivo parece estar funcionando. O aumento de passageiros após a redução das tarifas, dia 1º, já chega a 40% nos primeiros dias de janeiro de 2022, em comparação com 2021.
Como é o pobre, a periferia quem mais anda de ônibus, e paga a conta, a redução de R$ 1,05 pode ser imperceptível para muita gente. Mas a economia permite a um casal de trabalhadores, que usa diariamente dois ônibus, comprar um botijão de gás a cada mês.
É o tal “ciclo virtuoso”, que aposta o prefeito: quanto mais gente usar o transporte coletivo, mais sustentável fica e as tarifas podem baixar ainda mais.
Não por acaso Luiz Zaffalon usou do ato de lançamento do TimeBus para, na presença da direção da Sogil, anunciar que Gravataí terá novas linhas e horários, além de cobrar que próximos ônibus tenham ar-condicionado e novas tecnologias.
– Não adianta baixar o preço e não melhorar o serviço – resumiu.
– A lógica do ProColetivo é essa: aumentar o número de passageiros, ampliar a oferta – disse Fabiano Rocha Izabel, diretor da Sogil.
Não dá para esquecer de lembrar que estamos falando das linhas municipais, de responsabilidade da Prefeitura, onde Zaffa, com seu Pro Coletivo, parece 'desarmar' a 'pauta-bomba da Sogil'.
Nas linhas intermunicipais, de responsabilidade do governo do Estado, que subsidiou quase R$ 90 milhões emergencialmente apenas para pagar o 13º dos funcionários das empresas, o céu é o limite para elevação no valor das tarifas em 2022.
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Sempre apanhando no Grande Tribunal das Redes Sociais por “defender a Prefeitura dar dinheiro para a Sogil”, sigo com o mesmo desafio: qual a alternativa, além do impopular subsídio governamental, para o valor das tarifas não restarem impagáveis para quem é obrigado a andar de ônibus diariamente?
É coisa de desinformados, ou informados do mal dizer “deixa subir a passagem, o povo usa uber!”, quando o brasileiro hoje não economiza para dias ruins, e sim para dias piores.
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