Daniel Bordignon (PDT) não respondeu aos contatos do Seguinte: após o julgamento onde o TSE decidiu por novas eleições em Gravataí.
O vice, Cláudio Ávila, gravou um vídeo em frente à suprema corte federal, em Brasília, onde descartou a possibilidade de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
– Nossa meta, junto ao Bordignon, era livrar Gravataí do atual prefeito. Conseguimos. Temos certeza de que, se não fosse uma candidatura do porte de Bordignon, Marco Alba estaria reeleito. Nos sentimos feridos em nossos direitos, entendemos que o direito do eleitor foi ferido, mas vamos respeitar a decisão do TSE e olhar para a frente. O PDT vai para as urnas. E com candidatura própria – diz, não confirmando a previsão do Seguinte: de que ele deve ser o candidato a prefeito e Rosane Bordignon, vereadora eleita e esposa do ex-prefeito, a vice.
Uma grande aliança da oposição é inviável.
– Sabemos com quem não estaremos: o PMDB do prefeito e Anabel Lorenzi (PSB), que além de ter desrespeitado nossa candidatura, serviu de braço para o governo se aliando com o vice-prefeito Francisco Pinho (PSDB) – antecipa Cláudio, que garante que a impugnação de Bordignon ocorre pela perda dos direitos políticos do ex-prefeito e não estende a inelegibilidade a ele por ser o vice.
Das grandes forças políticas da última eleição, restaria apenas o PSD de Levi Melo, com quem o PDT se aproximou e até comporia o governo caso Bordignon fosse confirmado prefeito, mas não na cabeça da chapa.
Bola ao centro
Ainda nesta noite Cláudio se reúne com o deputado federal e presidente do PDT gaúcho Pompeo de Mattos.
– Já falei por telefone com o Bordignon, ele está enfrentando a situação com serenidade. De um partido que há 15 anos não elegia ninguém, saímos da eleição com uma bancada de três vereadores. Agora, numa nova eleição, é bola ao centro.
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