O presidente da Câmara de Vereadores de Gravataí Alex Peixe (PSDB) entregou ao prefeito Luiz Zaffalon (PSDB) um cheque simbólico de R$ 1 milhão que o legislativo economizou em 2024.
O dinheiro será usado para a cobertura de despesas nas áreas de saúde e educação do município.
– Durante a minha gestão sempre fomos parceiros do executivo. No período do pior desastre climático do RS, que foram as enchentes, montamos um gabinete de crise para que, juntos, em uma força-tarefa, buscássemos soluções o mais rápido possível. Este meu último repasse como presidente irá diretamente para as áreas de saúde e educação, onde a população mais necessita – disse Peixe, acompanhado do vice-presidente Clebes Mendes (PSDB), favorito para ser o próximo presidente, e do vereador mais votado pelo segundo mandato consecutivo, Bombeiro Batista (Republicanos)
– A Câmara de Vereadores sempre foi parceira do governo. Passamos por momentos difíceis no município, como nos desastres climáticos que afetaram o estado, e esse recurso irá ajudar a população – agradeceu o prefeito, que disse já ter determinado ao secretário da Fazenda, Davi Severgnini, o uso dos recursos em saúde e educação.
Davi, o ‘Nº 1’ de Zaffa no governo e ‘homem do cofre’ pelos últimos nove anos, lembrou que a Câmara trabalha com um dos orçamentos mais econômicos do RS, “e, mesmo assim, repassa valores que ajudarão a população de Gravataí”.
– Gravataí conta com um dos legislativos mais enxutos do Estado, gerencia um orçamento expressivamente menor do que aquele a que faria jus, conforme previsto na Constituição, e que, ainda assim, faz devoluções relevantes ao executivo – disse.
Ao fim, é isso. O eleitor pode ter críticas à Câmara e aos vereadores, mas é fato que o legislativo de Gravataí é econômico.
Em 2021, a Câmara devolveu R$ 4 milhões, destinados pela Prefeitura à Santa Casa para construção da nova Emergência SUS do Hospital Dom João Becker, que teve custo de R$ 10 milhões.
Mesmo que alguns possam considerar obrigação dos bons políticos, em Gravataí não temos mais farras de viagens e diárias passando no Fantástico, ‘bonde dos cargos’ ou penduricalhos para aumentar as verbas para vereadores ou servidores.