RAFAEL MARTINELLI

Pesquisa: 9 a cada 10 gravataienses aprovam governo Zaffa em Gravataí

Prefeito Luiz Zaffalon em seu gabinete, na Prefeitura

Impressionante. Nove a cada 10 gravataienses aprovam o governo Luiz Zaffalon (MDB), conforme pesquisa IPO, realizada em 23 de fevereiro. O Seguinte: teve acesso a lâminas com dados que circulam entre secretários, confirmados pelo prefeito.

À pergunta “Vamos conversar um pouco sobre o trabalho do governo atual: dentre estas possibilidades, qual sua avaliação?”, 57,6% dos entrevistados manifestaram avaliações positivas; 31,3% avaliações medianas e 11,2% avaliações negativas, perfazendo um índice de aprovação de 88,9%, com a exclusão das respostas “não sabe”.

O “Gravataí é a melhor cidade para morar e investir”, que sempre repete Zaffa em público, para ‘vender’ as potencialidades do município, também se comprova no levantamento encomendado pela Prefeitura para medir a opinião da população em relação ao trabalho do governo.

Pelo menos 8 em em cada 10 gravataienses estão satisfeitos em morar em Gravataí. Conforme a avaliação do instituto, “destacam que a cidade é boa de se morar, tranquila e supre as necessidades em termos de oportunidades de empregos e oferta de serviços públicos”.

A pesquisa mostra que 16,5% responderam “muito satisfeito” e 70,3% “satisfeito”, perfazendo uma satisfação de 86,8%.

Todos os indicadores de serviços em alta na 3ª pesquisa consecutiva

– Manter isto é um desafio medonho. Mas todas as obras e realizações neste e no próximo ano me levam a considerar que ainda pode ser melhor – disse o prefeito ao Seguinte:.

Zaffa observa que a pesquisa mostra como principais fatores de aprovação as obras de infraestrutura, principalmente asfalto, além da zeladoria da cidade.

Mas alerta que a pesquisa mostra como elementos de desaprovação são a falta d’água e a poluição do rio Gravataí, além da demora para marcação de consultas.

Ao fim, são números impressionantes.

Analiso do ponto de vista governamental e político.

Em relação ao governo, o desafio é “medonho”, como diz o próprio prefeito; a régua está altíssima: as contas em dia deixadas pelo governo anterior permitem investir, entre financiamentos e recursos próprios, R$ 100 milhões em obras já em curso, além de projetar outros R$ 100 milhões até o fim do mandato em 2024.

Mas não dá para esquecer de lembrar que, dois anos depois, a conta da pandemia chegou em 2023, com uma queda de mais de R$ 50 milhões na receita; logo chega o boleto do assalto eleitoral de Jair Bolsonaro com a redução forçada nos combustíveis que impacta em mais R$ 40 milhões, e a economia brasileira, sem consumidores, vive sua ‘pena de morte’ de abusar dos maiores juros do mundo para conter a inflação, como diagnostica o Nobel de Economia Joseph Stiglitz, o que reflete na principal fonte de receita, a GM, como tratei ontem em GM: após a festa dos 4,5 milhões de carros, a ressaca; A ‘pena de morte’ para Gravataí.

Já do ponto de vista político, Zaffa – que começou a campanha de 2020 com 2% das intenções de votos e, com um ‘Grande Eleitor’, venceu com 51,2%, o que daria uma vitória em primeiro turno caso Gravataí tivesse dois turnos – entra em seu terceiro de mandato com uma aprovação semelhante às dos ex-prefeitos Marco Alba (MDB) e Daniel Bordignon (PT) em seus melhores momentos.

É natural que se apresente como candidato à reeleição.


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