crise do coronavírus

Pesquisa mostra aprovação a medidas de Miki na pandemia; siga na íntegra

Miki Breier, prefeito de Cachoeirinha

As medidas adotadas pelo prefeito Miki Breier para enfrentar a crise do coronavírus tem total aprovação em Cachoeirinha. A pesquisa ‘Percepções Acerca da Pandemia do Coronavírus’, mostra uma população consciente dos cuidados necessários, apesar de preocupada com a perda de renda.

O levantamento, produzido pelo Studio Pesquisas para a Prefeitura, usou entrevistas feitas por telefone entre 5 e 8 de maio, na semana em que foram retomadas as atividades comerciais, industriais e de serviços, com as restrições sanitárias e de operação do distanciamento controlado do RS.

A ‘ideologia dos números’ também demonstra não funcionar a campanha de desinformação e fake news de milícias digitais contra o distanciamento social – estão metralhando teclados para eles mesmos. O tamanho desses potenciais cúmplices de homicídio não chega a 5% – ou, reformulo, os negacionistas chegam a 5%, ou 6,5 mil entre os 130 mil habitantes!

Neste, e em outros artigos, vou analisar alguns aspectos, cujos dados são semelhantes à mesma pesquisa realizada em Gravataí, e que tratei em artigos como Gravataí aprova medidas de Marco Alba na pandemia. Para acessar a íntegra da pesquisa, com todos os gráficos, clique aqui. Para assistir live desta terça na qual o prefeito analisa a pesquisa clique aqui. Começo, e encerro, com os dados que reputo mais significativos.

75,3%, ou quase 8 a cada 10 respondeu “sim” à questão “o fechamento do comércio e dos serviços provoca a diminuição da atividade econômica e aumenta o risco de desemprego. Diante disto, você acha que vale a pena o sacrifício para diminuir a ameaça à vida das pessoas?”. É uma evidência inequívoca de que, para cachoeirinhenses, ‘CPFs’ são mais importantes que ‘CNPJs’, mesmo que 65% temam perder renda.

Praticamente o mesmo número de pessoas, 74,7%, entendem que nenhuma atividade fechada deveria estar aberta. Entre os 13,3% que queriam mais atividades abertas, o comércio é a principal citação feita por 45%.

Dos 34% que acham que as restrições deveriam ser maiores, 17,6% queriam funcionando apenas o comércio essencial, e o que lidera os pedidos de fechamento são as academias (25,5%) – alerta que fiz em Miki e o exercício do erro; abrir academias antes do comércio não pega bem.

A preocupação é tão grande que 59,3% dos pesquisados esperam que o comércio só abra normalmente em alguns meses.

O ‘hospital de campanha’ também é aprovado pela maioria das pessoas: 6 a cada 10 pessoas escolheram a opção “suficiente” para responder à questão “Comparando com o que você acha necessário para Cachoeirinha enfrentar a pandemia, esta medida é suficiente ou insuficiente?”. Pela lógica, não colaram as críticas ao hospital, que tratei em A epidemia de ’secadores de hospital’ em Cachoeirinha.

A pesquisa mostra que metade da população tem informações sobre o hospital de 60 leitos montado no Ginásio Municipal. Para 44% a medida representa o que era esperado como ação de governo; para 32,7%, foi “mais do que esperava”.

A maior crítica ao governo Miki pode ser compartilhada com o Brasil, um dos piores países do mundo no ranking da testagem para identificar infectados pelo SARS-CoV-2. 64% das pessoas esperavam que a Prefeitura comprasse mais do que os 300 kits para teste do coronavírus.

– Essa pesquisa demonstra que estamos no caminho certo e confirma aquilo que sentíamos: a vida deve sempre estar em primeiro lugar. Os cachoeirinhenses entenderam a gravidade dessa pandemia e estão fazendo a sua parte. Os números nos dão mais incentivo para continuar tomando as atitudes que devem ser tomadas nesta que é a maior crise de saúde pública de nossa história – avalia o prefeito Miki Breier.

Um dado evidencia a preocupação da população com a virulência do vírus começa a demonstrar o tamanho do negacionismo em Cachoeirinha. Mais de 8 em cada 10 pessoas acham que ficar em casa “ajuda muito” a diminuir a propagação do coronavírus. Apenas 4% responderam “não ajuda nada”. São os mesmos 4,7% que consideram que “as pessoas estão exagerando os riscos reais de pegarem o vírus”, enquanto 50% considera que as pessoas estão se preocupando na medida certa e 42,7% alertam que as pessoas não estão levando os riscos a sério o suficiente.

A consequência óbvia é que 65,3% reprovam a atuação do governo ‘anti-isolamento social’ de Jair Bolsonaro frente à pandemia. O apoio bate com os 30% das pesquisas nacionais. A impopularidade também é demonstrada na questão sobre a expectativa de ajuda na crise: 43% não esperam nenhuma ajuda do governo.

Já Miki restou ao lado da ciência, resistiu às fake news e ‘carreatas da morte’, e tem agora a prova da aprovação da população. É um crédito que tem para, com o crescimento exponencial do contágio, ser ainda mais restritivo caso necessário.

Ao fim, parabéns à população de Cachoeirinha pela demonstração de responsabilidade, empatia e cuidado com o outro ao enfrentar um problema que não acaba na ponte, mas é de toda humanidade. Lamento pelos que não levantam a tampa da privada.

 

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