Auxiliares do interino comemoram novo foco e petistas questionam o ‘timing’ da operação.
Depois de mirar o PMDB por quase um mês com a queda de três ministros e a revelação de um suposto pacto para acabar com a Operação Lava Jato, nova ofensiva da Polícia Federal devolveu o peso da crise política para o colo do PT nesta quinta-feira. A avaliação foi amplamente divulgada, e comemorada, por assessores do Governo interino de Michel Temer (PMDB) logo após a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo na manhã desta quinta-feira em Brasília. Nos corredores do Senado, a análise feita tanto por parlamentares governistas quanto por opositores à gestão peemedebista é de que a defesa da presidenta Dilma Rousseff (PT) na Comissão do Impeachment do Senado foi severamente atingida.
Ao prender Paulo Bernardo, um histórico petista do Paraná que foi deputado federal, ministro do Planejamento de Luiz Inácio Lula da Silva e das Comunicações de Rousseff, os investigadores se aproximaram da esposa dele, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). A parlamentar é uma das principais defensoras da presidenta na Comissão do Impeachment e, assim como o marido, já foi denunciada pela Operação Lava Jato em uma outra ação sob a suspeita de receber 1 milhão de reais em propinas relacionadas aos desvios de recursos da Petrobras.
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