De Norte a Sul do país, todo mundo conhece o Pix. A nova forma de fazer pagamentos ultrapassou fronteiras e chegou à Argentina, Uruguai e Paraguai. E chega em breve à Miami, no estado norte-americano da Flórida.
Mas como assim? Inicialmente, a novidade é voltada para brasileiros que fazem turismo nestas áreas e já há 15 lojas que recebem as compras pela modalidade instantânea.
O sistema foi criado pela instituição de pagamentos Agillitas em parceria com o Banco Rendimento através de autorização do Banco Central. O lojista emite um QR-Code e o cliente paga através do smartphone, como se estivesse no Brasil.
– No momento da transação, ele (o cliente) tem todas as informações sobre o quanto está pagando em dólar e qual o valor que ele precisa pagar em reais – disse Henrique Capdeville, CEO da Agillitas ao blog E-Investidor do Estadão.
Para o consumidor, a vantagem está na redução substancial de impostos se comparado com as taxas do cartão de crédito (de 6,38% para 0,38%) e a dispensa da necessidade de carregar dinheiro vivo enquanto circula por estes países.
– Todos os pagamentos com Pix feitos nestas lojas são enviados pela Agillitas em real. Ao fim do dia, vejo qual foi o valor correspondente em dólar que a loja teve e envio em até dois dias – afirma Capdeville.
No Brasil, segundo dados da Febraban, o sistema de pagamentos já movimentou quase R$ 13 trilhões desde a sua criação e atingiu mais de 138 milhões de brasileiros. Deste montante da população, 30% não têm vínculos bancários recorrentes.