Partido protocolou pedido de impugnação contra Régis Fonseca, do PSD. Ele teria deixado cargo no governo gaúcho fora do prazo. Defesa diz que não foi assim
O tapetão das impugnações não vai ficar só nas candidaturas majoritárias. Ontem, chegou aos quem disputam o cargo de vereador.
O PMDB entrou com pedido para impugnar a candidatura de Régis Fonseca, do PSD – braço direito de Levi Melo. Régis, como Levi, também era filiado ao PMDB e trocou de partido para concorrer junto com o médico, em meados do ano passado.
Régis também foi secretário de Saúde do governo interino de Nadir Rocha e, depois, de Acimar da Silva, após a cassação da ex-prefeita Rita Sanco (PT).
Sob o rito do silêncio, nenhuma das partes quis comentar o assunto. O Seguinte:, no entanto, apurou tudo:
Segundo o pedido, a exoneração de Régis de um cargo que ocupava na secretaria de Administração do Estado ocorreu depois do prazo previsto em lei, que é de seis meses antes da eleição. A exoneração teria sido publicada somente três meses antes do pleito.
A defesa que o candidato do PSD apresenta contesta essa cronologia. Segundo ele, a saída do cargo ocorreu, de fato, na data prevista pela lei – o Diário Oficial do Estado é que teria publicado o ato depois.
A tese: se a o Estado erra, não poderia Régis pagar pelo erro, sendo impedido de concorrer.
O caso deve ser julgado pela juíza Keila Silene Tortelli, da 173ª Zona Eleitoral até a metade da semana que vem. Régis não precisa para a campanha e seguirá suas atividades como candidato enquanto a questão não for superada.