execução do CC

Polícia só tem um carro carbonizado como pista

Veículo utilizado pelos bandidos que mataram CC da Prefeitura foi achado, queimado, em Sapucaia do Sul. Foto | Divulgação | Polícia Civil

Nada além de um carro queimado.

É isso que os investigadores da 2ª Delegacia de Polícia de Cachoeirinha têm, até agora, sobre a execução do diretor de Serviços Urbanos, Marco Adriano Azeredo de Almeida, de 38 anos, detentor de Cargo em Comissão (CC) na secretaria municipal de Infraestrutura e Serviços Urbanos.

O carro queimado, um Renault Clio, foi encontrado na noite deste domingo em Sapucaia do Sul. O Clio estava no bairro Capão da Cruz, que fica próximo da RS-118. De acordo com o delegado Newton Martins de Souza Filho, titular da 2ª DP, o veículo tinha placas clonadas e não restaram impressões digitais para serem colhidas pelo Instituto de Perícias.

As demais informações apuradas até agora o delegado mantém a ‘sete chaves’ para não prejudicar as investigações. O que foi tornado público, até agora, é que dois homens estavam no Clio esperando Márcio chegar para trabalhar. Quando o servidor chegou, um dos homens atirou diversas vezes – cerca de 10 disparos – contra o Volkswagen Fox, vermelho, de Márcio.

 

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Na política

 

Márcio Adriano Azeredo de Almeida foi morto pouco depois das 7h de quarta-feira passada (5/4) quando chegava para trabalhar. Ele era CC na secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos desde 2015 quando foi nomeado diretor administrativo da pasta pelo ex-prefeito Vicente Pires (PSB).

Com a mudança no comando do Executivo ele foi mantido na pasta, só que como Cargo em Comissão na diretoria de Serviços Urbanos. Márcio era amigo do vereador licenciado, advogado e titular da secretaria de Serviços Urbanos, Rubens Otávio Steigleder Ohlweiler, para quem fez campanha na eleição do ano passado. Ohlwiler foi o candidato mais votado, pel PMDB.

 

Na Polícia

 

Márcio Adriano tinha uma extensa ficha de antecedentes criminais como roubo a banco em 2001, estelionato e posse de entorpecentes. Segundo o delegado Newton Martins ele não estava sendo investigado por nenhum delito, atualmente, conforme o titular da 2ª DP.

A primeira linha de investigação, porém, remetem a um eventual envolvimento de Márcio com pessoas ligadas ao mundo do crime, especialmente ao tráfico de drogas, moradoras das vila Anair, Vista Alegre e imediações. Márcio até aparecia em fotos com pessoas investigadas na rede social Facebook, segundo o delegado.

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