O prefeito de Gravataí Luiz Zaffalon (PSDB) fez post após almoço com o ex-senador Sérgio Zambiasi. Junto estavam o vice, Dr. Levi Melo, e o ex-vereador Paulinho da Farmácia.
“Celebrando nossa parceria”, escreveu Zaffa, obviamente comemorando o reforço daquele que apresenta como “maior comunicador do RS” em sua campanha pela reeleição.
Reputo a mensagem direta é a confirmação de que o médico, Paulinho e Zambiasi se filiarão ao Podemos, com o vereador Dilamar Soares entregando um partido estruturado, que tem também o ex-vice-prefeito Francisco Pinho, para dar sustentação política à reedição da chapa Zaffa-Levi.
O médico tem até data de filiação: dia 21, no CTG Aldeia dos Anjos.
A mensagem indireta é a obvia preferência de Zaffa em ter Levi como vice – e vice-versa.
Levi não gostaria de embarcar em uma aventura como candidato a prefeito – e, se não for o vice, ‘printe & arquive na nuvem”: resta grande possibilidade.
A partir da ‘crise a barriga de aluguel’, já analisei as evidências de que o Republicanos, partido da Igreja Universal do Reino de Deus, também vai disputar a indicação de seu presidente e vereador mais votado, Bombeiro Batista, como vice – e, aí, se não for o vice, ‘printe & arquive na nuvem”: resta possibilidade do ex-militar ser candidato a prefeito.
Tratei da polêmica em artigos como A crise da ‘barriga de aluguel’ na base de Zaffa em Gravataí: o risco de Dr. Levi a prefeito e Dila ‘com Alba, Bordignon e Dimas no inferno, mas nunca com Cláudio Ávila no paraíso’ e Vereador Bombeiro assume presidência do Republicanos de Gravataí e sobe na magirus para disputar vice de Zaffa; Ausência confirma que Dr. Levi está fora.
Ao fim, é o ‘bem-vindo à política’ – e, para além do estreitamento de amizades, o necessário estreitamento de inimizades – que experimenta o prefeito após a deflagração da III Guerra Política de Gravataí: Zaffa x Alba, pós Abílio x Oliveiras e Bordignon x Stasinski.
Se “na rádio Caiçara”, de Zambiasi, “a música não para”, na política a intriga é o hit do momento.