O prefeito Marco Alba (MDB), o secretário de saúde e procurador geral Jean Torman (MDB) e o ex-deputado federal e responsável pela adesão ao Mais Médicos quando foi secretário da pasta, Jones Martins (MDB) apoiaram Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno da eleição presidencial, mas em nota postada no site da prefeitura de Gravataí mostram que enxergam além da guerra ideológica na polêmica do ‘menos médicos’.
Os políticos se despediram com agradecimentos aos médicos cubanos que participavam do programa e foram chamados de volta a Cuba.
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Diz a nota que “sem entrar no mérito sobre os posicionamentos dos governos brasileiro e cubano”, o prefeito “ressaltou o caráter humanitário dos profissionais cubanos”:
– Quero agradecer pela forma respeitosa, carinhosa e fraterna com que vocês desempenharam suas funções, deixando um legado importante sobre a prática da medicina que trata o paciente em sua integralidade como ser humano – disse Marco Alba.
O grifo é meu: “deixando um legado importante sobre a prática da medicina que trata o paciente em sua integralidade como ser humano”.
Os 17 profissionais cubanos atuavam em 11 das 18 Unidades de Saúde da Família (USFs), dentro da atenção básica, com as equipes da Estratégia da Saúde da Família, respondendo por mais de 5 mil atendimentos por mês. Cada médico cubano chegava a atender cerca de 300 pacientes mensalmente.
– A qualidade do trabalho desenvolvido pelos médicos cubanos se traduz no reconhecimento das comunidades, pelo acolhimento e humanismo. Neste momento, todo o nosso sentimento se reduz a uma palavra: obrigado – disse Jean Torman.
O grifo é meu: “A qualidade do trabalho desenvolvido pelos médicos cubanos se traduz no reconhecimento das comunidades, pelo acolhimento e humanismo”.
Essa aprovação das comunidades o Seguinte: mostrou em reportagem nesta segunda. Basta sair do facebook ou do whatsapp e perguntar para as comunidades pobres que eram atendidas pelos médicos cubanos.
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Também como o Seguinte: revelou ontem, o prefeito já determinou a contratação imediata de sete profissionais que restaram do último concurso. Agora depende dos médicos aceitarem o trabalho. A estimativa é de que em até 60 dias esses profissionais já estejam trabalhando. Enquanto isso, os pacientes poderão ser realocados para Unidades Básicas de Saúde (UBS), que é o caso das USFs Erico Veríssimo e a USF Morada do Vale II.
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A prefeitura aguarda também a contratação de substitutos dos 8,5 mil cubanos pelo Mais Médicos. Hoje o governo federal prorrogou o edital. Apesar de 6 mil inscrições, apenas 2 mil cumpriram os requisitos.
Portanto, é ‘menos médicos’, ainda.
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