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Prefeito busca em Brasília solução para creches

Prefeito Marco Alba em agenda hoje com o presidente do TCU Augusto Nardes

O prefeito foi a Brasília apresentar uma solução para as obras de novas creches que estão paradas em Gravataí.

A fila de espera hoje é de mais de duas mil vagas.

O plano que Marco Alba (PMDB) entregou ao Ministério da Educação e ao Tribunal de Contas da União (TCU) busca garantir a matrícula de 1.600 crianças, entre este e o próximo ano.

É o que o governo planejava disponibilizar no máximo até o fim do ano passado, mas, conforme as informações oficiais, um calote ‘público-privado’ não teria permitido.

Para dar conta da demanda, o governo Marco está abrindo emergencialmente cerca de 300 vagas.

Vamos ao que o Seguinte: apurou.

Parece injusto debitar na conta de Marco esse rolo todo. A informação é que a Prefeitura embarcou numa roubada, ao fechar contrato, em 2013, com uma empresa indicada pelo governo federal como a mais rápida e mais moderna solução para a construção dos prédios das chamadas escolas de educação infantil.

A ‘nova tecnologia’ usaria pré-moldados e um jeito todo especial de fazer as obras, que não o velho tijolo e concreto.

Só em Gravataí, foram contratadas, via União, 15 creches, a um valor médio de R$ 800 mil cada. Na Região Sul do Brasil, seriam no mínimo 200 obras.

Adivinhe? A empresa parou as obras e pediu, conforme a Prefeitura, um ‘plus a mais’ de 40%. E, sem o ‘aditivo’, parou tudo. Não porque quebrou. Simplesmente recolheu seus operários. Segue vivinha prestando outros serviços, sabe-se-lá-talvez em tetas públicas, enquanto o que já foi feito apodrece ao relento, nas comunidades mais carentes de Gravataí.

Como consequência, o governo Marco rompeu o contrato de 9 das obras, e seguiu com 6 que já haviam começado. Um delas, na Tom Jobim, está 80% pronta. Outras três, não chegam a 30%.

O apelo feito hoje pelo prefeito é para que o governo federal se acerte com a empresa, para que o que já foi feito não se deteriore em creches de comunidades como Princesas, Moradas do Vale e Rincão da Madalena.

Paralelamente, a Prefeitura refez o planejamento e fará 5 novas escolas infantis ‘à moda antiga’, no ‘tilojo e concreto’. Na Natal e na São Vicente, as obras já começaram. As outras serão na Costa do Ipiranga, Cohab C e Centro.

– Estamos buscando apoio financeiro do governo federal, já que é o município que depois assume o custeio dos funcionários e de todo atendimento. Mas estamos fazendo – explica o procurador-geral Jean Torman, que acompanhou o prefeito nas agendas, onde o plano foi mostrado ao ministro Augusto Nardes, presidente do TCU, e a técnicos do Ministério da Educação.

– E, por ordem do prefeito, vamos cobrar judicialmente da empresa indenização pelas obras paradas – acrescenta, explicando que o valor será calculado em juízo.

Num cálculo primário, de 15 obras a R$ 800 mil cada, pode chegar a R$ 12 milhões fácil.

– Como há grande demanda de vagas, muitas com ordem judicial, estamos preparando emergencialmente um prédio no Centro e mais convênios com a Abemgra para atender quase 300 crianças – informa o procurador.

Ao fundo, no aeroporto de Brasília, deu para ouvir o prefeito explicando porque não iria dar entrevista:

– Se eu falar vão dizer que é campanha. Mas o governo não para. Eleição é outra coisa.

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