pacotaço de Miki

Prefeito Miki fala da greve e invasão à sua sala na Prefeitura

Prefeito Miki lamentou deflagração da greve do funcionalismo e invasão da Prefeitura e depredação na sua sala

O prefeito de Cachoeirinha, Miki Breier (PSB), conversou há pouco com o Seguinte: sobre um início de semana que, como diriam os mais antigos, ‘não é nada auspicioso’ para a administração municipal considerando a greve do funcionalismo e a invasão à Prefeitura, com depredação em três salas e danos, principalmente, no seu gabinete.

— Um ato lamentável de vandalismo!

Foi como Miki avaliou o que aconteceu na Prefeitura, provavelmente entre o começo da noite de ontem e a madrugada de hoje. O próprio prefeito foi quem encontrou as portas arrombadas quando chegou à Prefeitura por volta das 7h desta segunda para começar seu expediente.

Ele considerou como inadmissível a ação e contou que levaram objetos pessoais seus (pelo menos uma caneta tinteiro), públicos (um notebook sumiu), deixaram o que ele chamou de “bilhete ameaçador” e, de quebra, ainda comeram lanche e tomaram suco no gabinete. Miki  não confirmou se os vândalos urinaram em sua sala.

 

Investigação rigorosa

 

O bilhete, escrito em uma folha de ofício do próprio gabinete, de acordo com o prefeito, tem bom texto, com boa caligrafia e bom português. Sobre o teor, o prefeito Miki Breier não entrou em detalhes, optando por minimizar a ideia da mensagem.

— Reflete o clima que a cidade está vivendo — limitou-se a dizer.

Explicando que os ambientes vandalizados já foram periciados, o prefeito disse acreditar no trabalho de investigação para encontrar os responsáveis pela invasão a fim de que sejam punidos de acordo com a lei.

— A investigação não é nossa, isso é um trabalho que cabe à Polícia e a gente espera que seja feita de forma rigorosa e minuciosa. A perícia já esteve aqui, o delegado (Leonel Baldasso) também já esteve… Agora vamos esperar pelo que a investigação vai dizer — completou o prefeito.

 

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Ato isolado

 

Se tem alguma suspeita sobre a autoria da invasão ou se vincula o vandalismo ao Sindicato dos Municipários de Cachoeirinha (Simca), o prefeito Miki Breier optou por uma saída diplomática.

— Quero acreditar que seja um ato isolado por que se trata de um ato criminoso, de violência. Pode até ser alguém do quadro de servidores, mas não acredito que seja uma atitude orquestrada e muito menos que tenha a ver com o sindicato — afirmou o prefeito Miki.

 

E a greve?

 

Sobre a paralisação dos funcionários municipais, iniciada na manhã desta segunda-feira (6/3), o prefeito Miki Breier também lamentou a decisão da categoria e apelou para que tanto os dirigentes sindicais quando os servidores tenham o bom senso de não causar prejuízos à população.

Na opinião dele a adesão ao movimento grevista não é significativo.

— A maioria está trabalhando e não acreditamos que se trata de um movimento que possa atingir todo funcionalismo — afirmou.

 

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Miki disse que o governo municipal tem negociado com os servidores e que se mantém disposto ao diálogo, e manifestou a esperança de que o quadro funcional entenda o momento de dificuldades financeiras pelo qual passa não só a Prefeitura de Cachoeirinha.

— A crise é geral. Está aí, no estado, para todo mundo ver. E isso é em quase todo país. O que nós fizemos aqui foi uma adequação, um ajuste para que possamos até mesmo pagar os salários deles (funcionários municipais). Se não for assim, corremos o risco de continuar pagando parcelado ou, até mesmo, nem ter de onde tirar para pagar todo mundo — explicou o prefeito.

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