A Proteção Social Básica, setor ligado à Secretaria Municipal da Família, Cidadania e Assistência Social (SMFCAS), promoveu uma capacitação sobre os direitos da população LGBTQIA+. Assunto presente na realidade social e existente nas demandas dos serviços da pasta, o evento foi voltado às equipes dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) Meninos e Meninas.
O objetivo da capacitação foi qualificar os serviços da pasta e prestar um melhor atendimento aos usuários. Enquanto porta de entrada para diferentes pessoas e demandas, os CRAS reconhecem a importância da discussão sobre diversidade sexual e de gênero do público que acessa os centros. Por conta disso, o tema já tem sido inserido nos processos de formação dos profissionais, assim como nas reuniões de rede.
A capacitação também contou com a participação da ONG Somos – Comunicação, Saúde e Sexualidade, que realiza ações transdisciplinares, tendo como base os direitos humanos, com ênfase nos direitos sexuais e direitos reprodutivos. Durante o encontro, a organização desenvolveu uma formação baseada em informações cruciais a respeito dos direitos dos LGBTQIA+, bem como os avanços e caminhos para um melhor direcionamento dentro dos campos da saúde, da justiça, da educação, da cultura e da comunicação.
Situações hipotéticas de possíveis usuários e cenários de problemas pertinentes às demandas da política de Assistência Social que surgem nos serviços também foram abordados no evento. Assim, os servidores foram estimulados a pensar nas estratégias a serem seguidas e quais os fluxos e direcionamento mais adequados para determinadas situações.
SMFCAS
A prefeitura, a partir da SMFCAS, busca ser referência na gestão da assistência social, propiciando à população em situação de vulnerabilidade e risco social o acesso aos direitos socioassistenciais. Desta forma, garante a proteção social, por meio da oferta pública de serviços, programas, benefícios e projetos aos indivíduos e famílias em situação de insegurança social, protegendo, ainda, as famílias, potencializando os territórios, fortalecendo os vínculos familiares e sociais e prevenindo as situações de risco social.
