‘Prefeiturável do Bolsonaro’, o delegado João Paulo Martins (PP) gravou vídeo explicando a ‘denúncia’, feita no Grande Tribunal das Redes Sociais por perfis supostamente falsos, de que foi CC do governo Vicente Pires (PSB), o que já tratei em 25 de setembro do ano passado no artigo Outsider candidato a prefeito pelo PSL já foi CC do prefeito Vicente; ’nova política’ é fake news.
– A campanha eleitoral nem começou, as baixarias sim. Não tenho medo de nenhuma verdade. Fui cargo de confiança de um governo que elegeu seu sucessor (o atual prefeito Miki Breier) e todos os 17 vereadores da Câmara, o que não deve ser por acaso, deve representar alguma coisa – disse, em vídeo que você assiste CLICANDO AQUI, defendendo a gestão do prefeito socialista de quem foi secretário da Segurança.
João Paulo informou ter sido CC antes de 1996 a 2011, mas por indicação de governadores do MDB, PT e PSDB, para diretorias Regional, da Academia de Polícia, do DECA e do DEIC, além de presidente do Conselho Superior de Polícia, corregedor-geral e chefe de Polícia do Estado.
– Com nenhum dos governantes deles me envolvi politicamente. Em Cachoeirinha, aceitei ser secretário porque queria ajudar minha comunidade.
Ao fim, João Paulo paga o preço da hipocrisia antipolítica do bolsonarismo, que tem como ‘mito’ alguém com 27 anos de mandatos, e, por seu discurso e obra, para uma lama para a qual arrastou os filhos números e a ex-mulher.
Até antecipo a próxima ‘acusação’: ter defendido o ‘fundão’ eleitoral e, depois, mudado de ideia, quando o dinheiro já estava garantido para a conta da campanha, como tratei em O bolsonarista que aprova o ’fundão’; demagogos, ao ataque!.
A política é necessária. Feio não é ter sido secretário, ou “CC técnico” como diz, e sim se alguém achasse R$ 89 mil oriundo de 'rachadinha' depositado na conta de algum familiar, o que não é o caso do delegado – um homem honesto.
