Prejuízos no setor, segundo a presidente da entidade, são inestimáveis
Dados do Formulário de Informações de Desastres (FIDE), que é atualizado diariamente, apontam que até a terça-feira, 23, os prejuízos na Indústria de Cachoeirinha em função do temporal da última semana chegam a R$ 2 milhões.
– Tivemos perdas materiais, mas a questão que mais nos afetou, sem dúvida, foi a queda de energia que, para muitas empresas, só foi retomada no domingo, dia 21 – diz a presidente do Centro das Indústrias de Cachoeirinha (CIC), Neiva Bilhar.
Logo após o temporal, o CIC montou um comitê para avaliar os danos.
– No mesmo dia acionei o prefeito Cristian Wasem e a secretária Sueme Pompeo de Mattos. Nada é feito sem parceria. Desde então, o trabalho foi incansável até que todos pudessem voltar ao trabalho – acrescenta.
O maior dano, segundo ela, foi a falta de energia elétrica.
– As empresas não funcionam sem ela e houve demora na retomada do serviço. Entendemos que, em que pese se tratar de um evento da natureza, a indústria não pode parar por tanto tempo. Temos, no nosso distrito, empresas que fornecem materiais para hospitais, por exemplo, serviços que são essenciais – conclui.
Secretaria fez mapeamento de áreas
A secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Sueme Pompeo de Mattos, explica que uma equipe foi montada no Distrito Industrial para mapear as áreas afetadas após o temporal e fazer uma recuperação efetiva, com o objetivo de que as empresas ficassem paradas o menor tempo possível.
– São mais de 700 empresas, milhares de empregos que não poderiam ser perdidos. Com este grupo, conseguimos monitorar os problemas e ir repassando para as equipes de trabalho que estavam nas ruas – explica.
A Avenida das Indústrias foi uma das mais afetadas, pois teve queda de postes. Na esquina dela com a Frederico Ritter, a queda de um totem de um posto de combustíveis também exigiu atenção redobrada.
– Foi a união de esforços entre a Prefeitura, SMDET, CIC, as indústrias, comerciantes e equipes de trabalho que evitou prejuízos ainda maiores – diz.
A Avenida das Indústrias foi uma das mais afetadas, pois teve queda de postes. Na esquina dela com a Frederico Ritter, a queda de um totem de um posto de combustíveis também exigiu atenção redobrada.
– Foi a união de esforços entre a Prefeitura, SMDET, CIC, as indústrias, comerciantes e equipes de trabalho que evitou prejuízos ainda maiores – acrescenta.
Depois da solução dos problemas gerais, foi a hora dos pontuais.
– A RGE determinou que uma equipe ficasse à nossa disposição. Desta forma, fomos encontrando aqueles locais que ainda não tinham energia, estavam em meia fase ou tinham algum problema. Assim, no domingo, todo o Distrito estava abastecido – concluiu.
A retomada
Neiva Bilhar diz que recomeçar não é somente “ligar o disjuntor”.
– A energia foi retomada, mas alguns equipamentos levam dias para voltar a funcionar da forma correta. É tempo de muito trabalho, de correr atrás dos prejuízos. Não sabemos quanto tempo levará para recuperar o tempo perdido, mas estamos trabalhando. Afirmo que a RGE não estava preparada para o que aconteceu e precisa ser mais célere para reparar as perdas – diz.
A presidente do Centro das Indústrias acredita que será necessário unir forças para fazer um planejamento de ações futuras com relação às árvores para que, em caso de um novo evento climático, haja menos prejuízo.
Uma resposta
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