eleições 2018

PSB – do governo e da oposição – vai com Sartori; Stédile, Paz e Vicente candidatos

Sartori, na foto onde aparecem Stédile, Miki e Paz, foi à convenção do PSB | Foto F. PLANELLA

Em Cachoeirinha, tudo em casa. Mas em Gravataí, inscreve-se nos anais das estranhezas políticas o ‘sim’ do PSB a José Ivo Sartori, antes mesmo de o governador confirmar a candidatura à reeleição.

É que, enquanto na terra do prefeito Miki Breier (PSB) e do presidente estadual e deputado federal José Stédile (PSB), o PMDB é um aliado de uma década, tem inclusive o vice-prefeito, Maurício Medeiros e a vereadora Jackeline Ritter é uma rebelde conformada com a decisão do partido. Já em Gravataí, Anabel Lorenzi (PSB) foi adversária do prefeito Marco Alba (MDB) nas três últimas eleições e é uma crítica de facebook ao governo do gringo, bem como os vereadores socialistas – Wagner Padilha à parte – Paulo Silveira e Carlos Fonseca, que fazem oposição desde o primeiro dia de governo e sexta apresentaram até um pedido de CPI sobre o caso do CC preso em flagrante na quinta-feira ao receber propina de empresário.

 

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Como o Seguinte: previu com exclusividade, ainda em junho, a união de Stédile e Miki, o cara de Beto Albuquerque, decidiu pela manutenção da coligação com Sartori, que vem desde a eleição de 2014 quando o candidato a governador – que nas pesquisas não ultrapassava um dígito – apoiou para presidência da república o falecido Eduardo Campos, e depois Marina Silva, de quem Beto se tornou vice.

– Avaliamos que sair do governo agora, a dois meses da eleição, deslegitimaria o que construímos juntos. Acredito que é o melhor caminho que o partido poderia ter tomado nesse momento – disse após a convenção um Stédile que, de seu jeito, antes da reaproximação com o grupo de Miki e Beto negociou com Eduardo Leite (PSDB), Jairo Jorge (PDT) e inclusive com uma candidatura própria de Hermes Zanetti, que acabou retirada no sábado.

– Acreditamos que é um governador que enfrentou graves e sérios problemas no Estado que e que não deixou nenhuma marca de corrupção, nenhum problema de desvio. Buscou soluções. São graves os problemas criados ao longo de todas as gestões, e somos todos responsáveis pela situação financeira do Rio Grande do Sul – argumentou.

 

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Além do apoio à reeleição de Sartori e a candidatura de Beto ao senado, Stédile concorre ao terceiro mandato na câmara federal como candidato único de Cachoeirinha e Gravataí. Juliano Paz, o número 1 de Miki e com apoio de Anabel, e o ex-prefeito Vicente Pires, o número 1 de Stédile, medem forças em candidaturas a deputado estadual. Paz fazer mais votos que Vicente ajuda a reeleição de Miki em 2020, caso Stédile resolva voltar para casa.

Coisas da política, mas ainda veremos, na mesma propaganda eleitoral, Sartori e Marco ao lado de Stédile, Miki, Vicente, Anabel, Paulo Silveira, Carlos Fonseca e Wagner Padilha. A não ser que alguém passe a tesoura no panfleto, já que recortar a história é mais difícil.

 

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