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PSB e Anabel: oposição a Bordignon e a Marco e mais

Anabel, no dia em que foi à Câmara, entre Carlos Fonseca, Wagner Padilha, Anabel Lorenzi, Carlito Nicolait e Paulo Silveira

Anabel Lorenzi está redigindo neste momento uma nota informando que o PSB permanecerá onde sempre esteve desde 2012, e onde as urnas colocaram o partido em 2016: na oposição a Daniel Bordignon (PDT) e Marco Alba (PMDB).

Em reunião do diretório na noite desta segunda-feira, a decisão de não participar de nenhum governo foi aprovada por unanimidade. Talvez o único indício de contrariedade tenha sido Carlos Fonseca, o líder da bancada, ter ido embora mais cedo da reunião.

Venceu a tese que sempre foi da candidata a prefeita e de Paulo Silveira. O vereador reeleito, e mais votado do partido, que de ‘patinho feio’ se tornou uma força em ascensão dentro do partido, já tinha anunciado na tribuna da Câmara na semana passada (e o Seguinte: informou) que defenderia internamente que o partido não aderisse a nenhum governo.

 

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Em novas eleições, Anabel e alguém

 

Não estará na nota mas, em caso de nova eleição, o PSB terá Anabel novamente como candidata a Prefeitura. O vice será rediscutido, já que o próprio PSDB, do vice-prefeito Francisco Pinho e do vereador Beto Pereira, indicado como vice na eleição, já deu sinais públicos de que a aliança ficou no passado.

– Somos protagonistas desde 2012. Continuaremos protagonistas, no presente e no futuro – resumiu ao Seguinte: uma fonte do PSB, que não tem mandato, mas sabe tudo dos bastidores do partido.

– E, caindo o Bordignon, restamos nós no campo de centro esquerda – completa, se referindo a uma provável confirmação da suspensão dos direitos políticos do ex-prefeito por cinco anos, o que pode impedi-lo de assumir como prefeito.

 

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Anabel foi à Câmara e não gostou

 

Para sentir a temperatura, Anabel esteve na Câmara, na quinta-feira passada, e teria saído preocupada com os relatos de que o vereador reeleito Carlos Fonseca, e o vereador agora eleito Wagner Padilha, teriam sido procurados pelo arquiteto José Ricardo Neves, um dos coordenadores da campanha e amigo pessoal de Bordignon, para sondá-los sobre uma composição para eleição da Presidência da Câmara.

A negociação paralela às instâncias partidárias, além de irritar Anabel, deixou possuído Paulo Silveira, tão afeito quanto ela aos rituais internos dos socialistas – hoje, com a derrocada do PT, possivelmente o partido mais orgânico de Gravataí e, talvez, o único que reúna o diretório com regularidade e não seja comandado por dois, ou três.

Num claro recado interno aos colegas, Paulo deixou-se fotografar no Al Peso com Evandro Soares (DEM), Dimas Costa (PSD), Bombeiro Martins (PSD) e o líder do governo Juarez Souza (PMDB), como se dissesse:

– Se liberou geral a articulação, sem levar em conta a vontade do partido, eu também sei jogar o jogo.

 

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Anabel + Paulo Silveira

 

Fofoca ou não, os rumores sobre conversas individuais reaproximaram Anabel e Paulo Silveira, afastados desde uma disputa fratricida pela presidência do partido, vencida pelo grupo da professora, mas que foi até à justiça em 2014.

Entre as pombas (símbolo do PSB), ninguém mais voará além dos olhos dos dois.

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