opinião

PT: dívidas de curto prazo voltam a subir no governo Marco Alba

O PT de Gravataí envia nota questionando a fórmula para o governo Marco Alba (MDB) reduzir o endividamento de quase 6 a cada 10 reais em 2012 para uma projeção de menos de dois a cada 10 ao fim do mandato em 2020.

Siga a íntegra do documento – que tem as tintas de Alex Borba, presidente eleito que assume em novembro o partido e secretário da Fazenda do governo Rita Sanco (PT) – intitulado “Dívidas de Curto Prazo voltam a subir em Gravataí”.

 

“(…)

Uma das formas de avaliar os entes públicos é sobre como administram as dívidas de curto prazo, ou seja, aquelas que são deixadas para o próximo ano. A rigor, isso não é um problema, pois alguns compromissos assumidos em dezembro ficam mesmo para ser pagos de janeiro em diante. O problema é quando essas dívidas são maiores que aquilo que se pretende arrecadar.

Nos últimos 10 anos, de 2008 até 2018, as dívidas de curto prazo tiveram uma evolução que mostra as opções de cada governo. Os dados foram colhidos no site do Tribunal de Contas do Estado na semana passada. Vamos usar sempre valores nominais, sem atualização monetária, não cabendo, portanto, comparar valores. Mas vamos destacar as tendências…

Quando Rita assumiu, em 2009, ela recebeu dívidas na ordem de 80 milhões. Quando ela saiu, com o golpe em 2011, haviam sido reduzidas para 66 milhões. Era o esforço de manter as contas em dia e pagar, aos poucos, as contas antigas, recebidas de governos anteriores.

Em 2013, Alba reduziu o valor para 22 milhões. Reduziu? Calma… Na verdade, o que ele fez foi estornar (anular) despesas antigas. Como estes credores não podiam mais cobrar na justiça (o prazo de prescrição é de 5 anos), Alba simplesmente anulou tudo, sem pagar ninguém. Deu calote em centenas de fornecedores, muitos deles empresas pequenas. Casualmente, estes fornecedores eram todos de 2008 para trás, do tempo de Stasinski, seu parceiro de governo hoje.

Desde então, estas dívidas voltaram a crescer de novo! Em 2018 já estavam em 75 milhões, sempre segundo o TCE. Triplicaram! Curiosamente, essas dívidas tem sempre dado um salto em anos eleitorais (2014, 2016 e 2018). Para encobrir que faz obras eleitoreiras e empurra as dívidas para frente, Alba enrola a população com números que ninguém sabe de onde tirou!

(…)”

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