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Qual seleção da Copa seria cada vereador de Gravataí?

Na montagem, vereadores de Gravataí no site da Fifa

Após cinco anos de exílio, longe das fakenews mas bombando MC ‘tô usando crack’ Carol nas raves com sertanejos não-universitários em Prometeus, uma das 67 luas de Saturno, ele está de volta: siga não na borra do café, mas na espuma da cerveja e na cinza do cigarro, as previsões do Pai Merdanelles sobre “qual seleção seria cada vereador de Gravataí?”.

 – Não tanto quanto os boleiros, mas ganham bem e, como figuras públicas, eles têm que saber conviver com o elogio e matar no peito a crítica, sem mimimi ou chamar o VAR – antecipa-se, reivindicando um habeas corpus preventivo de chiliques, o nosso digital influencer de comprida carreira no periódico lunático conhecido por Perseguinte:.

Vamos ao que o Pai Merdanelles baixou para o Seguinte:, seguindo a ordem de votação dos parlamentares em 2016.

 

PAULINHO DA FARMÁCIA (PMDB)

: Bélgica – Aparece sempre como a geração de ouro, mete voto, mas os grandões não deixam levar a taça, nem a presidência da câmara, nem a candidatura a deputado ou prefeito.

 

DIMAS COSTA (PSD)

: Alemanha – Queridinho das redes sociais, onde emplaca post de 1000 curtidas, vê o esquema de jogo agressivo, sempre no ataque, que lhe rendeu mil votos a mais na reeleição, ser imitado com mandatos na rua, selfies na fila do hospital e chegadas de carrinhos em grandes temas.

 

CLEBES MENDES (PMDB)

: Espanha – Joga o tiki-taka da política como ninguém: faz live na obra, sobe na máquina, resgata de barco no alagamento, marca pressão e recua quanto precisa. Já é uma realidade no grupo de cima.

 

NADIR ROCHA (PMDB)

: Inglaterra – Como os ingleses inventaram o futebol, Nadir praticamente ‘inventou’ a câmara. Vereador mais veterano, já chegou nas cabeças – como na bola que não entrou na final de 66, foi prefeito interino num golpeachment – mas dificilmente o deixarão estar nas urnas na disputa pelo FIFA Prefeitura 2018.

 

ALAN VIEIRA (PMDB)

: França – Bom time, sempre envolto em altas expectativas, até que um dia chega.

 

PAULO SILVEIRA (PSB)

: Dinamarca – Sempre incomodando o governo e os grandões.

 

JÔ DA FARMÁCIA (PTB)

: Portugal – Vai chegando como quem não quer nada, mas sem parceria no partido, depende apenas de um Cristiano Ronaldo: ele próprio.

 

CARLOS FONSECA (PSB)

: Suíça – Todo mundo conhece, é cumpridor, esforçado, fair play, mas tem pouca mídia.

 

FÁBIO ÁVILA (PRB)

: Islândia – O mais simpático a todos, pastor querido pelos colegas, eleitores e fieis, mas todos sabem que mais longe que o empate na estréia não vai.

 

ALEX TAVARES (PMDB)

: Brasil – Líder do governo, entra em campo grandão, com a bênção do prefeito e da igreja, fala mansa, bom moço, ao estilo de Tite. Todo mundo sabe que se não levar a Copa, logo ganha uma Olimpíada, Copa América…

 

DILAMAR SOARES (PSD)

: Sérvia, Croácia ou Bósnia – Como países de complexas histórias e fronteiras, também poucos sabem em qual partido ou ‘lado’ político está.

 

ROSANE BORDIGNON (PDT)

: Argentina – Nas cabeças, mas ainda travada e dependente de um Messi, que é seu sobrenome.

 

ALEX PEIXE (PDT)

: Suécia – Traz a tradição do pai Carlinhos e está em todas as Copas, na tribuna, candidato a deputado, vice… mas título que é bom, nunca.

 

AIRTON LEAL (PV)

: Uruguai – Aos poucos retoma as glórias passadas, mas estar no bolo de cima, como presidente da câmara, já é título.

 

BOMBEIRO BATISTA (PSD)

: Nigéria – Tem bola, força, correria. Ainda falta experiência para não se abater quando faz gol contra ou perde a fama de jogador decisivo e é substituído pelo treinador.

 

ROBERTO ANDRADE (PP)

: Colômbia – Experiência em Copas, tem bola e malandragem para ficar feliz em estar sempre no bolo, tipo Centrão.

 

EVANDRO SOARES (DEM)

: México – Joga na retranca, se faz de morto mas, apesar de muitos acharem que só joga com a direita, é ambidestro, articula contra-ataques mortais.

 

DEMÉTRIO TAFRAS (PDT)

: Costa Rica – Voluntarioso como quando zagueirão, se manda para o ataque, deixando exposta a retaguarda para os adversários.

 

NERI FACIN (PSDB)

: Polônia – Patrão de CTG sempre é cabeça de chave. Mas não incomoda ninguém.

 

WAGNER PADILHA (PSB)

: Egito – Chegou badalado.

 

MARIO PERES (PSDB)

: Panamá – Despercebido.

 

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