A descoberta de ossos humanos na Praia do Barco, em Capão da Canoa, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, reacende as investigações sobre o desaparecimento de um homem de 40 anos, natural de Gravataí. O achado ocorreu na última sexta-feira (1º), após populares acionarem a Brigada Militar ao localizarem fragmentos ósseos parcialmente expostos na areia, próximos à orla marítima.
A estrutura identificada no local apresentava grandes proporções, semelhante a um osso longo — possivelmente um fêmur — que estava parcialmente enterrado junto a uma estaca de madeira cravada na areia. Segundo os policiais, o material exibia coloração envelhecida e sinais de desgaste típicos da exposição prolongada ao ambiente litorâneo.
Durante a perícia inicial, foram encontrados junto aos restos mortais documentos pertencentes a um morador de Gravataí que estava desaparecido desde o dia 20 de agosto de 2022. O homem foi visto pela última vez nas imediações da estrada de acesso ao Farol da Solidão, em Mostardas, também no Litoral Norte. Desde então, nenhum vestígio havia sido localizado.
A Polícia Civil investiga o caso como possível homicídio, embora a causa da morte ainda não tenha sido confirmada. A principal suspeita é de que o homem tenha sido vítima de disparo de arma de fogo. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) está responsável pela análise dos ossos e pelos exames de DNA que deverão confirmar oficialmente a identidade da vítima.
Segundo os investigadores, a descoberta pode representar um avanço decisivo em um caso que permanecia sem respostas há quase três anos. A Delegacia de Polícia de Capão da Canoa segue conduzindo as diligências para elucidar as circunstâncias da morte.