RAFAEL MARTINELLI

Rio Gravataí em nível de alerta já provoca suspensão de captação de água para irrigação

O governo estadual publicou norma, com base em portaria reeditada desde 2020, que permite a suspensão da captação de água para irrigação devido à estiagem no Rio Gravataí.

“Ficam suspensas as captações diretas de água no rio Gravataí para a finalidade irrigação, mesmo que detentoras de outorgas de uso da água e licenças ambientais concedidas pelo Estado, quando o nível do rio Gravataí estiver em condição de alerta”, diz ofício, assinado pelo diretor do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento, Carlos José Sobrinho da Silveira, que o Seguinte: teve acesso nesta segunda-feira.

Conforme monitoramento automático da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), o alerta acontece quando na estação “Alvorada Corsan” o nível fica abaixo de 1,60 metro, ou medição na régua da captação da Corsan de Gravataí o nível resta abaixo de 0,80 m.

Clique aqui para acessar o documento completo.

Pela medição desta segunda, a captação está suspensa.


O Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento (DRHS) informa que voltou a divulgar, neste mês de janeiro, boletins especiais diários com o monitoramento dos níveis dos Sinos e do Gravataí.

O motivo é garantir a ampla divulgação aos usuários de água desses cursos hídricos e, caso necessário, adotar medidas para garantir o abastecimento público, regulando o uso da água especialmente em situações de alerta e crítica. A ação faz parte das estratégias do governo do estado no enfrentamento da estiagem.

Os boletins atuais indicam que os níveis dos dois rios estão em estado de atenção, com captação liberada. Para acessar clique em Boletim Rio Gravataí.

As informações são voltadas tanto para gestores públicos, usuários de água da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí e Sinos, quanto a agricultores, e à população em geral, que depende direta ou indiretamente do recurso hídrico.

Os relatórios diários incluem dados sobre os níveis do Rio Gravataí (nas estações de monitoramento Corsan/Alvorada e Corsan/Gravataí), e do Rio dos Sinos (Corsan Campo Bom, Semae São Leopoldo, Comusa Novo Hamburgo), além de indicar condições de alerta ou crítica para captação de água, conforme os limiares técnicos estabelecidos. Esses limiares indicam se as captações diretas de água distintas ao abastecimento humano estão liberadas ou suspensas.

Conforme explica o diretor do DRHS, Carlos José da Silveira, o monitoramento é essencial para garantir a compatibilidade entre a demanda e a disponibilidade de água, prevenir conflitos pelo uso do recurso, proteger o meio ambiente e assegurar o abastecimento hídrico da população. Ele também permite ações educativas, de fiscalização e planejamento para enfrentar a escassez hídrica, mitigando impactos ambientais e sociais, por meio do auxílio dos Comitês de Bacia Hidrográfica.

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