eleições 2020

Rosane Bordignon, Manuela, Maroni e a ’traição’ em rede nacional; O assassinato ao vivo

Print de postagem feita no Twitter por Rosane Bordignon

Não ia comentar para não ajudar ao ‘vilão’, mas como a própria Rosane Bordignon (PDT) se defendeu da baixaria em tuite de mais de 2,5 mil curtidas e 279 compartilhamentos, também trato da ‘polêmica’.

No debate da Band TV, entre prefeituráveis de Porto Alegre, Rodrigo Maroni (PROS) incluiu a vereadora de Gravataí e candidata a vice de Anabel Lorenzi (PDT) em uma lista de pessoas “traídas” por sua ex, Manuela D´Ávila (PCdoB).

Siga o que postou Rosane e, abaixo, analiso.

– Na noite do dia 1º de outubro, no debate da BAND, a candidata a prefeita de Porto Alegre @ManuelaDavila foi desqualificadamente acusada de “trair” por um oponente desleal. O covarde utilizou meu nome, entre outros, como exemplo de pessoa que teria sido traída por Manuela. Quero esclarecer que @ManuelaDavila jamais me traiu. É uma acusação descabida e mentirosa. Pelo contrário, eu respeito muito a trajetória da Manuela e, inclusive, apoiei e votei em sua chapa no 2º turno das eleições de 2018. Ressalto que, mesmo a minha candidata a prefeita da capital sendo a minha companheira de partido, @JulianaBrizola, tenho profunda admiração e respeito por @ManuelaDavila, e não permitirei que ninguém use meu nome para difamá-la.

Rosane foi elegante, quando nem precisaria ter dado satistações sobre a diatribe do candidato sociopata. Maroni sobrevive do caça-cliques. Se a cada clique garantisse um grão de ração, protetores de animais não estariam em dificuldade por acreditar em suas promessas – a Leila Vizzotto e o Gabriel Brasil podem dar detalhes pelas redes sociais.

Talvez Rosane tenha se manifestado porque até o UOL, maior plataforma geradora de conteúdos do Brasil, reproduziu o vídeo, rebaixando-se ao nível de sites de fake news da extrema direita.

Talvez o tenha feito por sororidade, para segurar a mão de uma mulher frente a um ataque covarde e machista em rede nacional.

Mas esse é Maroni. Uma googleada basta.

Em julho do ano passado, nem Rosane, nem Daniel Bordignon, Dilamar Soares ou Anabel Lorenzi gostaram do artigo O dia em que ’A Esquerdista do Ano’ encontrou o bolsonarismo, em que comentei encontro dos pedetistas com Maroni, então no Podemos.

“É a política!, onde a comunhão de ódios é quase sempre a base das amizades”, foi minha conclusão no texto.

Ao fim, sem torcida ou secação, reputo um sociopata porque o político assim parece diagnosticar-se, já que em texto escrito por ele próprio comparou-se à personagem Coringa, o que tratei em Rodrigo Maroni, o político que é ’um Coringa pelo mundo’.

É recomendável Manuela pedir uma medida protetiva contra esse senhor. Corre o risco de, imitando o personagem no final do filme, assassiná-la ao vivo.

 

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