Notícia não engravida.
O Parto da Notícia traz as fofocas dos bastidores da política, para você anotar e depois nos cobrar.
A conversa da tarde de hoje no meio político da aldeia era de que Paulinho da Farmácia estava em greve com o governo Marco Alba.
O vereador mais votado da cidade e do partido do prefeito teria entregue a dezena de cargos que tem na Prefeitura.
– É fato – garantiam fontes próximas ao parlamentar, que também estaria entregando a vaga nas comissões de Finanças e Orçamento, uma das mais importantes da Câmara, além da Comissão de Direitos Humanos e de Defesa Consumidor.
Não abriria mão apenas da presidência da Comissão de Saúde.
Há pouco, após uma série de ligações e mensagem de WhatsApp, Paulinho atendeu ao Seguinte:.
Ele nega que esteja deixando o governo.
– É apenas um período de reestruturação do novo governo. Mas está tudo tranquilo – assegurou, negando desfalcar a base governista que, com a entrega de Bombeiro Batista (PSD) chegou a 13 entre os 21 vereadores.
– Mas a fofoca corre rápido, né? – brincou, rindo.
Efeito prefeito interino
É notório que Paulinho ficou desconfortável com a escolha pelo diretório do PMDB de Nadir Rocha como o prefeito interino, em dezembro. Detentor do maior número de votos entre todos os eleitos, o cara de Sérgio Zambiasi esperava ser o número 1 da fila, apesar de ter pouco mais de um ano de partido.
Especula-se que Paulinho deixe o PMDB buscando espaço para concorrer a deputado estadual, seu plano de voo.
Nas apostas das salas, corredores e elevadores da Câmara, onde morrem segredos, comenta-se que seu destino deve ser o PTB, partido pelo qual foi eleito vereador pela primeira vez em 2012 e fez 13.228 votos para Assembleia Legislativa em 2014.
Enfim, Paulinho diz que está tudo tranquilo. Mas quando rumores tornam-se crônicos, na política costuma-se desconfiar até de Deus.