A saga do nadador americano Ryan Lochte – já chamado nos EUA de "o mau americano" – mexeu com "complexo de vira-lata" do brasileiro e isso explica a "obsessão" com que foi acompanhado até o seu desfecho.
É o que diz um artigo assinado pelo jornalista Alex Cuadros na prestigiada revista New Yorker.
O texto busca explicar por que, em meio a tantas críticas à cidade sede, a história capturou tanto a atenção do público brasileiro na última semana.
O autor atribuiu o fato a uma "peculiaridade cultural" do brasileiro: preocupar-se demais com o que os estrangeiros pensam dele.
– Lochte, sem saber, tocou um nervo na identidade nacional brasileira – escreve Cuadros.
O texto reúne exemplos da relação conflitante dos brasileiros com sua própria autoestima, em um país no afã de se tornar parte da "primeira classe" e que leva a mal quando estrangeiros falam mal dele.
Como resultado, apesar de todos os seus recursos, são os próprios brasileiros os primeiros a se acreditarem vira-latas – mesmo sendo um rótulo talvez injustificado, escreve Cuadros.
O Seguinte: recomenda a leitura na íntegra da reportagem do El País. Clique aqui